Ali eu me sentia importante, útil e me esforçava muito para que tudo desse certo. Entrava no hospital as 7 da manhã, saia as 18 hs e ia direto para a loja em que eu trabalhava ate a meia noite.
Mas valeu a pena , o cansaço, o esforço. Me formei e fui logo contratada pelo HC no PS pediátrico. Fiquei um ano, mas não era o que eu queria. comecei a faculdade de Comunicacão, e logo no primeiro ano entrei para um grupo que ajudava comunidades indégenas com roupas e alimentos. Foi meu primeiro contato com eles. Fomos para Dourados MS , e confesso que fiquei chocada, com o que vi.
Assim que retornamos á SP, descobri que em Parelheiros havia uma peque na aldeia de indios Guarani. Nessa época eu estava noiva, e ao invéz de namorar finais de semana , eu ia para la dar aulas para as crianças. Fui a primeira professora da aldeia. Foi bom, mas ainda não era o que eu sonhava.
|