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RIO DAS ALMAS 5 IND 14 ANOS
DE PAULO FOG
ricardo fogzy

Resumo:
BOM

Já no escritório, Leandra também faz seu relatório sobre o acontecido, tendo uso de alguns detalhes que o Moabe lhe passara tipo, os nomes dos funcionários demitidos.
      Ao terminar o relatório, ela ainda fica a fechar outros documentos no computador, olha ao redor e ficara só ela ali, confere a hora e já se passara das 22 horas, ela se espreguiça, desliga o pc e sai da sala.
      Entra por um caminho ladeados de pingos de ouro, quando a esta altura é abordada por um homem de cabelos ao ombro com aparente uso de bebidas.
      - Boa noite.
      - Boa.
      - O que foi doutora, não se lembra de mim?
      - Deveria, o que houve com o senhor?
      - Olhe aqui sua vadia, por sua causa fui demitido.
      - Não senhor, por sua falta de comprometimento no trabalho.
      - O que foi doutora, agora vou te dar o que precisa.
      O homem tira do bolso um canivete e investe na mulher que por impulso pula de lado ali.
      - Seu louco.
      - Sua vadia sem caráter.
      - Eu, eu sou sem caráter, olha até que horas eu trabalho, eu trabalho. Vocífera ela ali.
      Moabe passa por perto e ouve os gritos de Leandra, vai até o local e rende desarmando o homem.
      Momentos depois, uma viatura ali e o delegado fora junto de dois policiais atender a ocorrência.
      Ali o homem que pertubara Leandra se identifica, seu nome é Sidiney.
      O homem é algemado e levado para a delegacia, porém Leandra decide por não prestar queixa.
      - Por quê?
      - Doutor, o homem já me culpa pelo fato de ter perdido o emprego, agora preso, não isso não, ele que siga a vida dele.
      Mateus ouve aquilo e acha nobre em parte a decisão tomada por Leandra.
      Ali os dois se olham e logo surge um sentimento.
      Carmem prepara os drinks para ela e Matilde, Moisés olha para elas ali de forma animadora.
                                                       31012019...........




               Dois meses depois, em seu quarto na pousada, Leandra ali na cama, nua, tendo pernas e braços do delegado Mateus a cobrir-lhe partes de seu corpo.
      - Será que vai durar?
      - O quê?
      - Isso, será que vai durar.
      - A gente, é sobre isso que esta falando?
      - Sim é sobre isso.
      Mateus joga seu corpo por cima do dela, encarando-a olho no olho.
      - Escute bem, mocinha, te quero aqui bem junto de mim, entendeu, só isso que tens de se preocupar, tá bom, mocinha?
      - Te amo.
      - Nos amamos e isso basta.   Um beijo ali marca mais uma rodada de prazer.
      Antes do amanhecer, Mateus deixa o local, Leandra fica a tomar uma ducha, após, segue para seu trabalho.
      Mateus segue para sua casa onde ao abrir a porta, vai tirando a roupa, liga o rádio e ensaia uma dança bem tonta seguindo para o banho.
      Sai deste enrolando a toalha em seu corpo umedecido, na cozinha prepara um café quando uma mulher surge ali.
      - Oi.
      - O que foi Sofia ainda esta por aqui, pensei que ia para o Paraná?
      - Decidi ficar mais uns dias, posso?
      - Por mim tudo bem.
      - E ai, onde ficou a noite toda?
      - Não te devo satisfação maninha.
      - Por favor, não quero problemas com aquela louca da zona que você insiste em fazer de boba.
      - De que Louca você esta falando?
      - Logo você saberá, duvido que ela já não esteja sabendo, afinal nada escapa daquela mulher, ainda mais com aquele muleke que ela arrumou pra criar.
      - Vai mana, cuida da sua vida, eu cuido da Carmem e acredite, muito bem obrigado.
      Sofia deixa ele ali no quarto com as roupas limpas para que ele vista-se.
      Horas depois, ela ali frente ao Flor entrega um envelope na mão de Moisés.
      - Entregue para ela.
      - Será entregue, pode ficar tranquila.
      - Bem, acho melhor eu ir, afinal não quero que pensem........
      - Sim senhora.
      Leandra termina os documentos, faz mais uma ronda pelo canteiro e quando retorna ao escritório vê um jovem entrar ali.
      Ela fica ali parada e decide por ir ao restaurante onde toma café com bolachas e quando retorna para o escritório, vê o rapaz a cumprimentar Claudionor.
      - Bom dia.
      - Oi Leandra, este aqui é o Lucas, o seu novo assistente.
      - Meu assistente?
      - Sim, não posso mais deixar minha melhor engenheira por ai, vai que aparece outro louco e tenta dar findo em ti.
      - Sim senhor, mais sabe eu trabalho muito bem sozinha, e ainda tem........
      - Já me decidi e será assim, por favor aceite, melhor pra gente, não?
      - Sim senhor.
      Leandra cumprimenta o rapaz ali a sua frente e sente uma onda percorrer seu corpo.
      Claudionor olha para eles ali e fica um tanto satisfeito com o que fizera, Roney entra ali no momento junto de Marcelo.
      - Novo funcionário?
      - Sim, me chamo Lucas.
      - Bem vindo.
      - Obrigado.
      Leandra aproveita a entrada dos colegas e sai dali, segue para a sua sala, assim que entra logo ouve uma leve batida, esta é aberta.
      - Marcelo.
      - O que significou aquilo há pouco?
      - O que, não sei do que esta falando?
      - Nem conhece o cara direito e já esta flertando com ele.
      - O que é isso Marcelo, quem te deu direito de me mandar e ainda comandar meus sentimentos, crie vergonha e se ponha em seu lugar.
      O homem vem até ela e que fica surpresa com aquilo, logo se mistura a pavor.
      - Acha que eu sou algum trouxa, se tem alguém aqui que tem direito nas carnes novas aqui sou eu, só eu.
      Marcelo leva a mão pra dentro da camisa da mulher que grita e o empurra.
      Logo a sala tem Claudionor e Roney, Lucas vem até Marcelo o tirando de cima de Leandra.
      - Ficou couco mesmo Marcelo.
      - Me desculpe diretor.
      - Suma daqui, agora. Vocífera Claudionor que vem em socorro de Leandra que chora diante a todos ali.
                                                                         03022020...................




Biografia:
ler e escrever é minha vida assim
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