Amo-te,
ó beleza!
Nas aves brancas,
nas aves escuras,
nos mistérios
da composição dos ninhais.
Nas folhas verdes sonolentas
que percorrem as águas lentas,
dos espelhos, lagos, brejos...
Amo-te!
Nas Ninfeias
em pendão lilás.
Por detrás do encanto,
lamento
todo o brilho fugaz.
Salpicos de negro
invisível
nas brancas curvas da paz.
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