o dia começa com Nancy a limpar a casa, enquanto Marcos prepara o churrasco, depois os vão para a cozinha.
Sofia chega perto das 12 horas, na mesa costela assada, arroz temperado, macarrão á primavera, linguiça assada, mandioca cozida, molhos.
Marcos traz quase 2 dúzias de cervejas, Sofia trouxe 2 garrafas de vinho chileno.
- Nossa, acho que fiz muita coisa.
- Nada amor, para o dia inteiro.
- É verdade.
Sofia coloca um pagodinho no som e logo eles entram no ritmo, Nancy prepara um vinho com leite condensado e muito gelo.
- Nossa, é muito bom.
Depois de alguns copos, os 3 ali bem soltos, Sofia presencia o beijo e o clima a quase caliente do casal.
- Acho que vou descansar um pouco.
- Mais já?
- Ainda existe aquela rede perto do rio?
- Sempre, eu a limpo e cuido do lugar só para a minha maninha.
- Bobo.
- Vai mesmo?
- Obrigado por cuidar sempre de mim, vou indo então, descansar.
Risos entre eles, Nancy já alta pela bebida, não consegue ficar em pé e senta, Sofia se afasta, depois o casal já começa os beijos e logo iniciam uma transa sem muitos avanços devido ao estado alcólico de ambos.
Sofia retira a roupa e coloca um biquini, ali debaixo de alguns coqueiros ela deita na rede, se perde em pensamentos e termina por cochilar, tempos depois, acorda com algo a raspar-lhe seus pés.
- Ai. Marcos esfrega um galhinho no pé da mulher.
- Oi maninha dorminhoca.
- Caralho, pelo jeito, você e sua nova conquista estão indo muito bem obrigado.
- Você acha?
- Eu vi, por isso mesmo eu quis vir e ver.
- Não foi só isso?
- Pare de viver de fantasias, nossos comradores estão impacientes.
- Fique tranquila, já estou cuidando disso.
- Tomara que esteja mesmo.
- Cadela.
- Cachorro. Ele se aproxima dela esfrega seu dedo nos lábios dela, ali começa um gracejo um tanto delicado, ao longe Nancy observa, porém ainda em efeito forte do álcool, prefere não acreditar no que vira.
A noite se aproxima, os 3 curtem ainda mais, ao som de sertanejo, gritos e danças ali.
Marcos as deixa ali e segue para o banheiro, urina, nisso toca seu celular.
- Oi.
- Fala Marcos, é Francisco.
- Meu amigo, me desculpe, vou lhe enviar amanhã.
- Espero que sim.
Marcos desliga e guarda o aparelho, um modelo antigo, no bolso, sai do banheiro, no quarto vai até o armário e o remove um pouco, na parede um cofre, ele o abre, neste vários aparelhos, dólares, reais, euros.
Com outro aparelho, ele conecta a uma micro antena, agora um celular rural, ele liga para Moisés.
- Amanhã, ás 4 sem falta.
- Tá, tá certo.
- Daquele jeito.
- Falou. Ele guarda de volta o aparelho e retorna o móvel ao lugar.
- Amor.
- Nancy.
- Você estava demorando, por isso eu vim....
- Nada, acho que vi um rato.
- Um rato?
- É, mais ele foi mais rápido do que eu..........
- Amor.
- Fique tranquila, eu vou encontra-lo.
- Depois, agora vamos voltar para fora?
- Sim, meu amor.
08082019..........
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