Recursos geram recursos. Existe uma lei universal, que diz que a semente precede a planta, que por sua vez precede a arvore, que precede o fruto, que gera nova semente. Logo, se a colheita não está sendo abundante, existe algum tipo de erro em alguma parte do processo.
Os frutos são resultado de um trabalho que demanda tempo e dedicação, e por sua vez, não devem ser consumidos em sua totalidade, e sim, deve-se reservar parte deles para que gerem novas sementes para que se tenha uma diversificação do plantio e por sua vez uma colheita abundante e diversificada também.
Como o processo demanda tempo, é natural que em algum momento tenhamos a necessidade de fazermos dividas para que possamos dar continuidade no processo e , apostando no fruto da colheita, seguimos em frente.
A escassez surge quando o fruto colhido não corresponde ao esperado, então, nos vemos na obrigação de usar os frutos para quitar a divida e continuarmos, porém, desta vez com um numero limitado de recursos, que por sua vez diminuem ainda mais, nos levando ao fracasso.
Surge então a seguinte equação: R-D<0.
Essa é a fórmula da escassez. Onde R(recursos) subtraindo-se D(débitos) nos dá um total menor que zero.
Neste caso, deve-se buscar novas formas de gerar recursos para que o mesmo supere o resultado negativo.
Então, quando se consegue angariar os recursos necessários para que o resultado seja positivo, devemos multiplicar as sementes, de forma que com um plantio maior a perspectiva seja uma colheita abundante.
Logo, temos outro cenário: R+R-D>0=S, onde a multiplicação dos recursos, subtraindo-se os débitos gere frutos, que nos darão sementes para novos plantios e por conseguinte, novas colheitas.
Essa por sua vez é a fórmula da abundancia. Destinar parte dos recursos para adquirir novas sementes que por sua vez trarão novas colheitas e a tão sonhada segurança.
Concluindo, não se alimente das sementes de seu trabalho, pois caso assim o faça, ficará sem plantio nem colheita!
Forte abraço!
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