RESUMO HISTÓRICO DOS PERCURSORES DO COOPERATIVISMO.
JOÃO BELATO
26.06.2019
O início. A Centenas de séculos atrás, eram os homens da caverna, que juntos caçavam animais de grande porte, sozinho ele não conseguiria dominar o bicho, visto a grandeza da envergadura do animal. Em grupos cavavam enormes buracos e assustavam o bicho até ele cair nesta cratera é em bandos atacavam até domina-lo, tudo isto, para conseguirem alimentos e se abastecerem das peles para confecção de roupas.
Precisavam de muita união, para abrirem a cova, e muito mais união, no momento em que o mamute caia, todos, todos no mesmo momento em que ele caia, todos avançavam sobre ele, se um ou mais de um ficassem com receio, toda a estratégica aplicada iria por água abaixo, por outro lado, os que se atiravam para dominar a fera, na desconfiança ou medo de alguns, tinham o número de feridos ou mortos se multiplicando. As armas da época eram frágeis e os animais eram enormes então sem a força de todos, pode ser que não estaríamos aqui hoje. Coisa de maluco, é a verdade.
Mais recentes, temos os babilônios, que conheceram organizações semelhantes as atuais, Associações de arrendamento de terras. Na Grécia e em Roma, sociedades de enterro e de seguro entre os pequenos artesões, sobre a base de ajuda mútua. As mais antigas Associações francesas com caráter cooperativo são as Associações de queijeiros nas regiões de Jura e da Saboia.
O começo do sonho ou o começo da Utopia de Tomas Morus, grande chanceler da Inglaterra, foi decapitado em 1535, época em que Henrique VIII, renunciou a igreja católica, Tomas então pedi demissão do cargo em 1532, mostrando descontentamento com o gesto do rei e não querendo participar da coroação e a prestar fidelidade a seus descendentes, neste período foi perseguido, tirado todos os seus bens e condenado a prisão perpetua e logo depois foi decapitado em Londres em 1535.
Com o passar do tempo, foi declaro mártir pela igreja católica, virando então santo e padroeiro dos governantes e dos políticos, por São João II. Morreu mártir por não reconhecer o divórcio de Henrique VIII – “O homem não pode ser separado de Deus, nem a política da moral”
Tomas Morus – era extremamente católico.
Tempo de misérias
- Opressão e o sofrimento o atormentavam, de si, e do povo.
- O clero e a nobreza possuíam a maior parte do solo e das riquezas públicas.
- O comercio e a indústria não tinham muita expansão, assim as gerações se sucediam sem finalidade, escrito entre os séculos XV e XVI, estamos no século XXI, pergunto o que mudou em alguns países.
- Agricultura estava em ruínas.
Começo teórico da obra Utopia, considerada a história do socialismo, dento como baseamento na comunidade dos bens, o sonho da renovação social e humana.
No que se baseava o conto. Tendo como uma visão, uma ilha chamada Utopia, onde todos trabalham e o excedente e vendido, gerando alimento para todos, com comercio de exportação e importação gerando e mantendo a economia em atividade.
Nesta cidade os princípios de posse comum, são de todos, onde trabalham, onde têm moradia e alimentação para os todos seus.
Existiam regulamentos
- Todas as discussões são rebatida e discutidas em assembleias
- Não existem brigas entre os habitantes
- Ninguém fica exposto
- Os habitantes, como homens e mulheres, ninguém tem isenção das atividades. As crianças aprendem a teoria nas escolas a pratica nos campos e em passeios recreativos.
Saindo do século XV e XVI, e entrando no século XVII
Deparamos com outras ideais semelhantes, como o nome de Francis Bacon. Robert Owen tem como princípio que o trabalho tem como fonte a felicidade, é conhecido como o “Pai do Cooperativismo Moderno” suas ideias serviram de inspirações aos pioneiros de Rochdale.
Na França século XVII, temos o início do Iluminismo, os filósofos deste movimento, tem como lema – LIBERDADE E ECONOMIA SOCIAL DE TODOS. Quem são:
- Montesquie
- Voltaire
- John Locke
- Rouseau
- Adam Smith – defensor do liberalismo econômico
- Diderot
- David Hume.
A partir de 1844, bem aqui, começamos a era “moderna do cooperativismo”, se me permitirem a nova era. Aqui começam os sete princípios do Cooperativismo, vamos a eles – o antigo, visto que teremos novas redações em 1966 e 1995.
PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO DE 1844
1- Livre adesão e livre retiro
2- Controle democrático
3- Neutralidade política, radical e religiosa
4- Vendas à vista, em dinheiro
5- Devolução de excedentes
6- Interesse limitado sobre o capital
7- Educação continuada
PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO DE 1966
1- Adesão voluntária e aberta
2- Controle democrático
3- Devolução limitada a igualdade
4- Os superávits pertencem aos membros
5- Educação para os membros e o público nos princípios cooperativos
6- Cooperação entre Cooperativas
PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO DE 1995
1- Livre acesso e adesão voluntária
2- Controle, organização e gestão
3- Participação econômica dos associados
4- Autonomia e independência
5- Educação, capacitação e informação
6- Cooperação entre Cooperativas
7- Compromisso com a comunidade.
São vários textos de diferentes autores. Misturados em comum, para esclarecer o início do Cooperativismo e suas formas econômicas, pela visão dos percursores da época, e se não for a mais antiga do nosso universo.
Cooperativismo e Cooperação andam de mãos dadas pelo universo afora. Vários países adotam esta forma de participação junto aos seus cidadãos. Alguns até conseguem devolver a arrecadação em dinheiro, outros com infraestrutura.
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