Será que o pensante entra na máquina tão somente para glamorizar o monótono e repetitivo ou será que visa subordinar o pensamento à rigidez da máquina, colocando-o na camisa-de-força de um conjunto de regras e instruções? Será que o objetivo é dourar a pílula amarga da automação ou será que é engessar o pensamento? Na verdade, o "ou" não precisa ser exclusivo e ambas as razões podem ser verdadeiras. Máquina pensante vende melhor a máquina e, de quebra, tenta parar o pensamento, ao menos aquele que incomoda e que insiste em transformar aquilo que melhor seria que ficasse como está.
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