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Em algum tempo em algum lugar
Carlos Correa

Por tantas noites foi assim que me senti
Por tantas noites foi assim que senti sua presença
Por tantas noites percebi que o tempo se dobra
Por cada uma delas distantes madrugadas se abraçaram

E eu olho na imensidão do oceano da noite
Onde um cardume de estrelas brilha
Cometas disfarçados de enguias riscam meu sonho

Há tantas moradas na casa do Pai
Em qual delas estaria você agora?

Por tantas noites você caminha pelos aposentos de minha mente
Abre e fecha portas
Por tantas noites do lugar onde eu estou
Posso perceber de relance sua presença
Segundos de um espelho de um lugar
Aonde ainda não posso estar

Quantas noites teria levado para me encontrar?
Por tantas noites minhas atitudes levianas escureceram minha visão
Sei que em cada uma delas você não me perdeu de vista

E continuo a olhar
Há uma imensidão de moradas na casa do Pai
Em qual delas estaria você agora?
Porque eu sei que existe um lugar
Onde não são necessárias religiões
Um outro lugar
Onde não mais existem vícios e paixões

Sinto saudade de você minha irmã
Você era a mais jovem e ainda assim
Já possuía o céu desenhado em suas mãos
Hoje posso te ver na luz das estrelas novas
De algum tempo de algum lugar

Há tantas moradas na casa do Pai
Em qual delas estaria você sentada?
Daquele jeitinho em pernas sobrepostas
Os cabelos presos e vermelhos em fios de vida

Sim eu sei a família ultrapassa o espaço
Aglomera-se no tempo e
Vive unida pela força de atração
Não não desistirei minha querida irmã
Não decepcionarei mais nem a você nem a meu irmão

Há tantas moradas na casa do Pai
Em qual delas estaria você agora?
Será que os encontrarei ao chegar ao fim de minha noite?
Logo ali em algum tempo em algum lugar...

Fiquem com Deus

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