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ROBERTA 3 NOVEL HOT
DE PAULO FOG
paulo azambuja

Resumo:
BOM

11





                 Os dias passam, Roberta se envolve com Tiago, até ao ponto de deixar um pouco de lado as amigas Jenifer e kalinka.
     - Bom dia.
     - Bom dia Gio.
     - E ai, o que vai fazer hoje?
     - Bem, eu vou comprar algumas coisas e um sorvete talvez.
     - Ai que bom, vou contigo, posso?
     Roberta abre um singelo sorriso, Gio percebe o seu erro.
     - Oh meu Deus, me desculpe Roberta, cabeça a minha, me lembrei tenho torres de documentos para avaliar.
     - Desculpa digo eu, é que eu ja havia...
     - Já entendi, gatinho nos planos.
     - Isso ai.
     - Vai fundo gata.
     - Sabe Gio, sempre soube que seria a mulher perfeita para o meu vô, mais ainda a mãe postiça perfeita para mim, obrigado céus.
     - Ai linda. Risos.
     Roberta em saia vermelha curta em preguinhas, blusinha ombro desnudo, maquiada, meias acima dos joelhos e sapatos saltos curtos pretos.
     Olha por todo local designado a encontrar-se com ele que chega por trás lhe tapando os olhos.
     - E ai, quando vamos ao sorvete?
     - Ai Tiago, como sempre pulando etapas.
     - Eu te amo.
     - Eu te.....
     Ele olha atento para ela a espera da resposta ou o final dela, sem sucesso.
     - Roberta.
     - Me desculpe eu ainda não sinto, portanto não quero engana-lo.
     - Tudo bem, eu entendo.
     - Entende?
     - Sim.   Ele a beija de leve.
     - Agora vamos as compras?
     - Demorou.
     Eles entram em várias lojas, onde fazem várias brincadeiras e horas depois ali na sorveteria se acabam em taças de massas e refri escuro.
     - Nossa esta muito bom.
     - Verdade.
     - Sabe toda vez que eu te olho, penso, como pude ficar sem esta gata por tanto tempo.
     - Bem eu....
     - Tudo bem Roberta, eu espero.
     - Tá.
     De volta a casa dela, ali no portão uma despedida simples sem aqueles gestos arrebatadores da paixão.
     - Oi.
     - Oi senhorita, seu avô a aguarda no escritório.
     - Ele ja veio da empresa?
     - Sim.
     A moça agradece a empregada, lhe entrega as sacolas e segue para o escritório.
     - Oi vô.
     - Oi minha querida.
     - O que houve?
     - Sabe Roberta, não há motivos para me esconder seu namoro.
     - Namoro?
     - Olhe eu entendo, já fui jovem também e já tive minhas aventuras.
     - Tá vô, ais eu ainda não estou namorando.
     - Não?
     - Bem, ele quer, mais eu ainda estou indecisa, bem indecisa.
     - Sei, mais mesmo assim, acho melhor que ele frequente a casa, quero ve-lo.
     - Sério?
     - Sim minha querida.
     - Obrigado vô.
     - Oras querida, a tua felicidade é a minha felicidade.
     - Obrigado vô. Ali o abraço sela um assunto que Roberta já não aguentava guarda-lo para si.
     - Agora vamos falar de outro assunto.
     - Outro?
     - Sim, minha querida, esta prestes a completar 17 anos, tenho de lhe pôr á par de sua situação financeira, diante as empresas que seus pais te deixou.
     - Vô eu confio plenamente no senhor.
     - Eu sei e agradeço de todo coração, mais sabe meu pai, seu Bira ja dizia, o olho do dono é que engorda a boiada.
     - Nossa vô bem antigo hein. Risos.
     - Antigo e certo. Mais risos.
     Roberto coloca a neta á par de tudo, a moça assina alguns papéis e ele lhe explica os procedimentos.
     - Nossa vô, não imaginava que tinha tanto dinheiro.
     - Querida, é só uma parte, fiz uma promessa no enterro de seus pais, faria o que ele deixou triplicar e assim o fiz com mais minha parte que já lhe dei, querida você já é uma moça linda , bem educada e acima de tudo, rica.
     - Sabe vô, eu não ligo tanto para a riqueza.
     Roberto lhe estende as mãos, a garota vem a ele e senta em seu colo.
     - Sabe minha querida neta, nossa família possui uma leve peculiaridade, somos agraciados pelo dom da riqueza há mais de 4 gerações, tente olhar por este lado, você ajuda a outros que não tiveram esta oportunidade em mãos, lhes dando emprego, dignidade e acima de tudo honra.
     - Meu vô que sábias palavras, não havia ainda pensado por este ângulo.
     - Esta vendo, a vida sempre nos ensina.
     - Basta saber olhar e compreender os mínimos detalhes. Eles falam juntos.
     Gio entra junto de Rebeca, trazem lanches, sucos e o medicamento de Roberto.
     - Seus comprimidos.
     - Olhe esta vendo minha querida, esta mulher quer que eu viva mais de 1 século.
     - Todas nós queremos vô. Risos.
     Após o lanche ali, Roberta olha para o vô.
     - Vô e meu tio Maciel?
     - Bem ele esta na Espanha agora.
     - Achei que ele iria ficar direto na França.
     - Pois é eu também achei, mais aquele ali, sempre traz e cria surpresas.
     - Quando ele vem de vez para cá?
     - Acho que ainda vai demorar um pouco.
     Roberto olha para Gio, Roberta pede licença saindo junto de Rebeca.
     - Ela sente falta do tio.
     - Coitada nem sabe que ele não presta.
     - Roberto.
     - É verdade, não estou falando nada de anormal, é meu filho mais ele não presta, vagabundo só come e dorme e sempre quer dinheiro e mais dinheiro, já sei que ele não está fazendo o curso ao qual foi parte do nosso combinado, ele só quer a boa vida e nada de comprometimento com os negócios.
     - Bem eu não sabia.
     - Mais eu sei, eu sei, aquele inútil, imprestável, só me dá desgosto, agora, e se eu morro como fica minha neta?
     - Nem pense nisso.
     - Eu penso Gio, eu penso.
     - Vai acalme-se senão os comprimidos não farão o efeito.
     - Só você mesma, meu grande amor. Risos.



      20180403.............................................













                                               12






                     Tiago olha para as mãos, confere o hálito, arruma o cabelo, no sofá, tv ligada e ele ali a espera de Roberta que esta se arrumando em algum quarto no andar de cima.
    - Boa noite.
    - Boa noite dr.
    - Então, vão sair?
    - Sim dr, tem uma festa na casa de um amigo nosso da escola.
    - Bom, que horas irão voltar?
    - Lá pelas 2.
    - Sério, bem um tanto tarde não acha?
    - O dr acha?
    - Sim eu acho, mais esta tudo bem.
    - Sim dr.
    - Vão com nosso motorista?
    - Eu estou de carro....
    - Tá, deixe-o na garagem, meu motorista vai leva-los.
    - Tudo bem.
    - Melhor assim sendo assim acho melhor eu ir avisa-lo.
    Roberto sai, Tiago bate a mão fechada no sofá.
    - DROGA.
    Em um escritório ali, Roberto e Gio veem pelas câmeras a ação do rapaz.
    - Já viu aquilo que lhe pedi?
    - Sim, logo estará em campo.
    - Bom, muito bom.
    - Tem certeza disso Roberto?
    - Gio, muito dificil me enganar este garoto esconde algo, nada bom, mais esconde.
    - Sabe, tenho medo que acabamos por magoa-la.
    - Ela vai adorar, na verdade vai até nos agradecer ao final.
    Roberta desce as escadas num vestido preto alcinhas, saia godê em babados de tecido fino.
    - Você esta linda.
    - Obrigada.
    - Vamos?
    - Sim.
    - Só tem um probleminha.
    - Qual?
    - Seu vô quer que a gente vá com seu motorista.
    - Tudo bem, eu suspeitei isso.
    - Suspeitou?
    - Claro Tiago, ele te aceitou de boa, lógico que iria pôr regras.
    - Regras?
    - Deixe disso e vamos logo ou chegaremos muito tarde.
    - Tudo bem.
    Ele estende a mão e ela lhe dá a sua e seguem juntos.
    Roberto e Gio saem a porta e ficam a olha-los.
    - Formam um lindo casal.
    - Realmente muito lindos.
    No trajeto os dois ficam a conversar, alguns beijinhos e o motorista segue ali vez por outra olha pelo espelho o casal.
    Ao longe um veiculo preto segue na cola deles, o motorista do casal percebe mais não toma qualquer atitude.
    - É logo na próxima quadra amigo.
    - Tudo bem.
    Hermes para o carro frente a entrada do local, o casal desce, agradece, Roberta toda feliz se despede do motorista.
    - Olhe Hermes, não se atrase, cuidado hein.
    - Fique tranquila senhorita, não irei atrasar-me.
    - Eu sei que não. Roberta sorri, Tiago a puxa .
    - Valeu.
    - Valeu.
    Eles longe , Hermes tira uma foto com seu celular do lugar e manda para Roberto.
    Roberto recebe a foto e Gio ali do lado olha.
    - Nossa, parece ser um bom lugar.
    - Será as aparências enganam.
    - Olhe vamos comer algo, é bem melhor.
    - Vamos.
    Eles vão para a cozinha onde Rebeca já pôs a mesa com o auxilio de uma empregada.
    - Meu Deus Rebeca, só tem coisa boa aqui.
    - Obrigada senhora.
    - Pode continuar a me chamar de Gio, Rebeca eu ja te disse isso várias vezes.
    - Sim senhora, Gio. Risos.
    No salão de jogos, Helana vai a uma mesa com bandeija, serve nesta cerveja, pastéis e molhos.
    - Obrigado.
    - Com licença.
    - Toda gata.
    A moça olha com certo nojo para este homem velho ali que se sente o conquistador, no caminho para o bar um outro lhe tapeia o traseiro e ela o xinga, o homem se levanta mais logo retorna ao asento pois os outros o acalma devido o local ser clandestino.
    Mercedes pica cebola numa pia velha bem gasta, Helana joga a bandeija ao lado.
    - Puta que pariu, mais um canalha se sentindo.
    - Por favor filha, trate-os bem.
    - Eu os trato, mais sabe estou cansada de tudo isso.
    - Logo sairemos daqui.
    - Como assim mãe?
    - Assim que a dívida for paga eu e você vamos embora.
    - Para onde?
    - Pernambuco.
    - Fazer o quê lá mãe, morrer de fome, já viemos de lá, esqueceu?
    - Filha, seu vô vai cuidar da gente.
    - Mãe, o vô já esta velho demais, com certeza nosso tio já tomou conta daquilo.
    - Trabalharemos para ele.
    - No quê, naquele bordel de Fátima?
    Mercedes levanta a cabeça e olha firme para sua filha.
    - E o que é isso aqui, hein, o que é essa merda desse lugar?
    - Me desculpe mãe, eu não queria falar desse jeito, me desculpe.
    - Eu sei, eu fui e sou errada, me deixei levar por um homem que agora nos deixou nesta, mais jamais, me escute, jamais cairei em outra.
    - Eu sei mãe te entendo, me perdoe.
    - Eu é que tenho de lhe pedir perdão querida.
    - Quer ajuda?
    - Isso vamos lá, me ajude com esses tomates, pique eles tudo bem?
    - Sim.
    Logo ouvem alguém gritar.
    - Agora eu vou.
    - Nada disso mãe deixe que eu vou, ja conheço bem eles e sei como lidar com eles.
    - Esta certo.
    - Mãe eu te amo.
    - Te amo muito mais minha querida, te amo muito mais.

    20181203....................................................









                                  13





                               A festa vai até perto do amanhecer, Roberta fica com Tiago, por volta das 3 da manhã ela liga para Hermes, em minutos o motorista vem a eles porém acaba por ficar por ali na festa já que Tiago leva Roberta para um outro lado da festa, ali aos fundos ele a apresenta para Ricardo.
    - Roberta este é o Ricardo.
    - Olá Ricardo tudo bem?
    - Tudo bom.
    Ricardo olha para a moça que esta visivelmente leve pela bebida.
    - Roberta ele tem umas paradinhas.
    - Paradinhas, que é isso, não sei não, é drogas?
    - Ro.
    - Sério é drogas, cara eu não curto mais tudo bem, legal.
    - Acontece Ro que eu curto de vez em quando.
    - O quê?
    - Isso ai, eu tô afim de usar.
    - Bem se é assim, use.
    - Não vai ficar brava?
    - Teu corpo tua mente.
    - Beleza.
    A garota sacode a cabeça de seus cabelos exalam um perfume agradável.
    Tiago compra 3 comprimidos e uma bala, sai dali, Roberta olha para ele em certa desaprovação mais não diz nada.
    - Você vai ficar bem?
    - Claro amor, isso não vai me mudar em nada, você vai ver.
    Eles voltam para o fervo, ela dança, curte, Tiago aproveita determinado momento e coloca uma fração do comprimido na bebida dela.
    Roberta fica outra em minutos, mais elétrica, canta, dança a festa segue, ao longe Hermes filma tudo e envia para Roberto.
    - Não disse, esse cara não presta.
    - O que pretende fazer Roberto?
    - Amanhã teremos uma boa conversa.
    - Por favor Roberto, não perca ela.
    - Como assim Gio, perde-la?
    - Ela é jovem, quer viver, a gente já passou por isso.
    - Com drogas?
    - Roberto.
    - Tudo bem, mais ela é minha neta, minha responsabilidade fundamental.
    - Eu sei e ai que eu te amo mais.
    - Você vai estar comigo?
    - Não posso vou para paraíso, tenho de acompanhar as finalizações do contrato.
    - Não pode fazer por vídeo conferência?
    - Até que sim, mais meu chefe é meio chatinho sabe, gosta das coisas bem ás claras, entende?
    - Cara insuportável esse seu chefe hein.
    - Sabe vou te confessar algo, eu sou apaixonadissima por ele.
    - E fala disso assim na minha frente.
    - Bobo. Risos.
    Hermes traz o casal, no carro como quando foram, total silêncio, Roberta não demonstra qualquer alegria.
    - Aconteceu algo?
    - Tipo o quê?
    - Sei lá, a patroa esta um tanto triste.
    - Nada, segue o carro ai, ela esta bem.
    - Vou ligar para o dr Roberto.
    - Não precisa só segue. Tiago olha com certa raiva para o motorista.
    - Escute aqui rapaz eu sou funcionário, só sigo ordens entendeu?
    - Te entendo mais não aconteceu nada, estou te dizendo pode confiar.
    - Tudo bem.
    Toca o celular de hermes e ele atende.
    - Sim dr, já estamos a caminho, sim, já chegaremos.
    Antes de chegar a mansão, Tiago pede ao motorista que o deixe, o homem atende e ele o agradece seguindo por uma rua.
    - Foi mau ai colega, sabe, eu curto muito esta gata.
    - Certo. Hermes prossegue para a mansão, após um café, banho, massagens, Roberta reage para Gio.
    - O que houve Roberta?
    - Nada, acho, tenho quase certeza.
    - Você bebeu um pouco além.
    - E o vô, será que está bravo?
    - Bem feliz ele não está.
    - Olha foi culpa minha, eu que quis ficar.
    - Sabemos o Hermes...
    - O Hermes sempre falando demais.
    - Roberta ele é o motorista, seu avô preocupa -se com você.
    - Eu sei, desculpa.
    - Mais pelo jeito a festa foi bem legal, como diz no meu tempo, para lá de Bagdá.
    - Sabe Gio foi legal, mais teve um momento depois que eu bebi um drink que o Ti me deu, sei lá foi estranho, entende?
    - Drogas?
    - Não.
    - Pode se abrir, vai fale, ja tive a sua idade, vai conta para mim, vocês usaram drogas?
    - Eu não.
    - Você não, mais ele....
    - Por favor Gio.
    - Ele usa?
    - Sim, de vez em quando.
    - Roberta isso não vai acabar bem.
    - Eu sei, deixa que eu vou resolver.
    - Você vai conseguir?
    - Por favor Gio.
    - Bem, vou te dar uns dias, mais depois terei de falar com Roberto.
    - Ai não conta para o meu avô por favor Gio.
    - Olha, esta bem.
    Roberto entra no quarto neste instante com uma bandeija com sucos, frutas e leite.
    - Vô.
    - Oi querida e ai do que falam?
    - Nada amor, só estamos falando de coisas de mulheres.
    - Sei, coisas de mulher.
    - O que foi Roberto, vai querer saber as nossas intimidades?
    - Jamais sempre respeito as individualidades. Risos.
    Roberto sai dizendo que tem papéis para assinar em seu escritório.
    - Obrigada Gio.
    - Olhe foi por agora, mais terei de relatar para seu avô, pois eu prometi a ele que não teremos segredos.
    - Obrigada.
    - Vou te deixar descansar.
    - Obrigada Gio.
    - Vai, come e dorme um pouco.
    - Sim.
    Gio sai do quarto e vai para o escritório onde Roberto termina de assinar alguns documentos.
    - Vai falar com ela?
    - Depois.
    - Você sabe que eu te amo.
    - Gostosa.
    - Tesudo.
    Gio tranca a porta e vai tirando a roupa, Roberto faz o mesmo, ela senta no homem e inicia uma cavalgada no macho que a morde, a beija e a suga o pescoço.
    - Minha safada.
    - Seu puto.
    Ele joga a mulher na mesa e de bruços ela sente ele a bolinar seu orificio traseiro, logo sente dedos adentrarem, gritos de prazer e Roberto penetra a mulher por trás e ali agarrados, gemidos e gritos de prazer abafados por beijos, línguas, dedos e sugações.

   20182203.................................



    
    
    
    
    
    
    
    
    
    
    
                                                      14







               Uma semana depois Gio, vai para Paraíso resolver questões do contrato da empresa, após ter adiado sua ida, agora não pode mais, Roberto a acompanha até o carro.
   - Vai voltar logo?
   - Claro meu amor, mais tardar depois de amanhã.
   - Prefiro amanhã.
   - Tudo bem, vamos ver.
   - Deixe, vou ligar para eles e dizer que quero minha esposa aqui....
   - Nada disso Roberto, vai resolvendo as coisas por aqui as de lá eu resolvo.
   - Certo.
   - Aproveite para ficar mais e conversar com a sua neta, Roberta precisa de seus ouvidos e de suas palavras, sem cobranças ouviu.
   - Ja estou com saudades.
   - Te amo seu lindo.
   - Gostosa.
   - Tesudo.
   - Minha piranha.
   - Vai, para, senão eu fico.
   - É para ficar mesmo.
   - Tchau.
   - Tchau amor.
   Gio sai, Roberto acena e manda beijos para ela, vai entrando na casa quando para o carro com Hermes.
   - Vô.
   - Olá Roberta.
   - É a Gio que foi ali?
   - Sim.
   - Ai vô nem pude me despedir.
   - Ela deixou um caminhão de beijos e carinhos.
   - Vô lindão.
   - Você que é a mais linda dessa família.
   - Te adoro vozão.
   - Eu também.
   - Meu vô querido.
   - Olha que eu acabo acreditando em tudo isso viu.
   - Só por que eu te amo bastante né vô.
   - Agora vamos entrar, tem um bolo de chocolate esperando a gente na cozinha.
   - Ai vô eu amo bolo de chocolate.
   Roberta segue o vô abraçados quando toca seu celular.
   - Oi, Ti, certo.
   Roberta faz sinal para o seu vô.
   - É o Ti vô, eu preciso falar...
   - Tudo bem, te espero na cozinha.
   - Certo vô.
   - Não demore.
   - Tá bem.
   Roberto vai para a cozinha mais antes faz sinal a Hermes que o acompanha.
   - Pronto Ti, ele já foi.
   - Nossa ele deve ter ficado bravo comigo.
   - Nada, o vô é de boa.
   - Então você quer ir numa baladinha comigo, só que essa é em uma fazenda?
   - Fazenda Ti?
   - Sim, é de um primo.
   - Nossa não sabia que você tem um primo fazendeiro.
   - Ro, na real ele trabalha lá, só que como ele vai fazer 18 anos, o patrão deixou ele fazer a festa lá.
   - Que legal.
   - E ai?
   - Quando vai ser?
   - Amanhã.
   - Bem, tenho que falar com meu vô.
   - Vai Ro, só que sem o seu motorista por favor hein.
   - Ai eu já não garanto.
   - Por favor.
   - Vou ver se consigo.
   - Te amo.
   - Eu também te amo.
   Roberta segue o papo com ele indo para o jardim, enquanto Roberto e hermes comem o bolo.
   - Tudo como eu lhe pedi?
   - Sim dr.
   - Ja encontrou o lugar?
   - Sim.
   - Muito bom, hoje faremos uma visita a este estabelecimento.
   - Sim dr.
   - Ela nem pode imaginar.
   - Fique tranquilo dr.
   - Hermes, quero tudo bem feito, como o planejado.
   - E será dr.
   - Assim espero.
   Roberta entra na cozinha.
   - O que vocês estão falando hein?
   - Coisas de homem.
   - Poxa vô, aprendeu rápido hein. Risos.
   Ela junta-se a eles e saboreia o bolo.
   No clube clandestino, Helana termina de lavar o banheiro, vem para a dispensa com os produtos, balde, rodo, vassoura.
   - Terminou filha?
   - Pois é desse jeito, quem aguenta, vomitaram denovo naquele banheiro.
   - Homem é bicho imundo, filha.
   - Ai sim, quando não mija fora, vomita.
   - Também enchem o pandú de salgados e bebidas.
   - Sabe mãe, juro, não quero mais ficar nisso.
   - Logo sairemos.
   - Tomara mãe, senão nós vamos sair.
   - Tá louca se a gente sai, ele morre, não sabe fazer nada, muito mau fica no caixa.
   - Pior que a gente ainda tem de ir lá vez em quando conferir a grana.
   - Me perdoa filha.
   - Nada mãe, quem ia imaginar que este traste ia nos colocar nessa.
   Mercedes olha com certa tristeza para a filha, que guarda as coisas e segue para a pia a lavar louça.
   - Vai se arrumar deixa que eu cuido disso.
   - Nada, daqui a pouco teremos de abrir.
   - Por isso mesmo, você mesma diz que quer ficar pelo menos limpa.
   - Sabe, mãe olhando para este lugar me dá é vontade de ficar suja, imunda.
   - A gente vai conseguir.
   - Deus esta com a gente mãe.
   Helana termina parte da louça, mERCEDES ASSUME O RESTANTE PARA A FILHA ir se arrumar para a noite do salão.
   Kalinka bate na porta ja entrando.
   - O Tiago não está.
   - Eu sei Mercedes, vim aqui é para falar com vocês.
   - O que quer?
   - Só lembra-las da dívida que tem com a gente.
   - Não precisa eu durmo e acordo com ela todos os dias.
   - Bom saber.
   - Me diz garota, o que sente sendo assim como é?
   - O que foi Mercedes, querendo ser a benevolente.
   - Posso ser o que eu quiser, sei que meu passado não é dos melhores, mais você garota, tão nova e tão ....
   - Tão o quê hein Mercedes, vai termina ai, termina de falar nessa porra, vai logo diz ai o que quer falar, vai fala logo caralho.
   - Para.
   Helana surge com uma faca na mão.
   - Vai embora, sua nojenta, sabemos muito bem da dívida que nem nossa é para começo de conversa mais resolvemos e vamos pagar, ja sabe disso, eu não vou tolerar você aqui com essa pose e desfazendo de minha mãe, sai agora.
   - Tem certeza que ela é sua mãe, Helana?
   - Cale a boca, cale a merda da sua boca.
   Tiago entra nisso.
   - O que esta acontecendo aqui, perderam a noção, querem encher o lugar de policiais?
   - Desculpa amor, é que essas duas estão me ameaçando.
   - Vai tomar no seu cú sua cadela dos infernos.
   - Tá vendo só Ti, como elas são.
   - Você chegou toda cheia de marra , veio ja cobrando a dívida e ainda desaforando minha mãe.
   - Você fez isso Ka?
   - Não.
   - Fez sim, olhe Tiago estou pouco fudendo para vocês, mais com a minha mãe ninguém mexe tá entendendo, ninguém.
   Vocífera Helana ali.
   - Vai embora Ka.
   - Mais Tiago.
   - Vai embora.
   A mulher joga um copo na parede e sai gritando.
   - Agora vai, alguém me conta como isso tudo aconteceu.
   - Olha eu pouco me importo se acredita ou não mais...
   - Por favor filha vai se arrumar, vai.
   - Mais mãe.
   - Por favor.
   Helana sai, Mercedes olha para Tiago e começa a arrumar as massas para fritar.
   - Tô vendo que não vão falar nada.
   Mercedes continua com seu trabalho em silêncio.
   - Tudo bem. Ele sai dali e entra no escritório, lá encontra o tio caído, um litro de wisky ao lado deste vazio.
   - Tio, caralho, acorda porra.
   Ele volta para a cozinha.
   Na cama de solteiro, tomado banho, Mercedes traz café forte, Tiago ajuda para que Nestor beba o liquido ali, mais o velho esta ruim mesmo, Helana entra no quartinho com a roupa do velho de trabalho.
   - Hoje não dá, ele não tem condições algumas.
   - E agora tia?
   - Agora faremos o seguinte, você fica no caixa, eu na cozinha e a Helana servindo.
   - Eu no caixa?
   - É isso ou não abriremos hoje.
   - Tudo bem ainda mais depois dessa discussão que houve a pouco com certeza o pessoal do Ivan vai vir nos visitar daquele jeito.
   - Ué ele não vai ser o seu sogrão, no futuro?
   - Até a senhora tia, sabe muito bem que eu só quero é pagar essa maldita dívida e dar um fora disso tudo.
   - Com a Ka do lado?
   - Jamais tia, aquela lá é muito louca para o meu gosto e para o gosto de todo mundo.
   - Você sabe que não vai ser tão fácil, sabe né?
   - Até lá eu ja terei um plano em mente e perfeito.
   - Você é que sabe afinal é dono de sua vida e de sua cabeça.
   Eles saem e deixam Nestor ali dormindo no quartinho.
   Kalinka entra no duplex da família aos saltos.
   - O que houve filha?
   - Nada pai, nada.
   - O que eles fizeram dessa vez?
   - Ja disse nada saco, poxa.
   Ela vai para o seu quarto e bate a porta, Ivan faz sinal para os 3 seguranças que saem dali.


   20182603..................................................










                                             15


        O clube funciona normalmente, até com um pouco mais de clientes, Helana tem de andar mais rápido para dar contas de todas as mesas.
   - Por que hoje esta tende tanta gente?
   - Parece que foram fechadas duas casas de jogos.
   - Duas?
   - Sim.
   - Esta vendo mãe, esses velhotes já estão viciados tanto que vem até aqui no faro.
   - Para nossa sorte.
   - Sorte, que sorte, a gente aqui só sofre.
   - Agradeça filha, poderia ser pior.
   - Pior que isso, desculpe mãe mais não há nada pior do que este lugar e essas pessoas.
   Um freguês da casa grita por cerveja e Mercedes faz sinal para a filha que abre o freezer e logo segue para a mesa com o pedido.
   Tiago vem até Mercedes.
   - Tia, hoje a gente fatura uma boa grana.
   - Tomara, assim a gente vai pagando logo esses abutres.
   - É tia, deve ser dificil para a senhora?
   - Para todos nós Tiago, todos nós.
   Logo entram ali os capangas de Ivan.
   - O que querem?
   - Primeiro baixa a bola moleque, segundo passa a grana do chefe logo, terceiro vamos ficar por aqui um pouco.
   Tiago olha em raiva para eles, Mercedes lava as mãos e tira o avental segue até eles.
   - Boa noite senhores.
   - Boa.
   - Tiago faça logo o que te pediram por favor.
   - Sim tia.
   O rapaz vai ao caixa e quase o seca, trazendo a grana entrega para um dos caras.
   - Agora sim, esta aprendendo garoto.
   - Sou mais homem que vocês dois.
   - Então vamos ver.
   Mercedes intercede.
   - Não quero problemas aqui, sabe que foram fechadas duas casas hoje.
   - Sim.
   - Não queremos mais essa na lista ou queremos?
   - Não.
   - Então Tiago, caixa, vocês sentem vou levar uns salgados e bebidas.
   - Não leve a mal tia, mais preferimos ser servidos pela aquela delicia da sua filha.
   - Me respeite hein, vou fazer de conta que não ouvi.
   - Beleza tia.
   Os dois sentam em uma mesa ppróxima a cozinha, um deles joga beijos para Mercedes, Helana vai junto da mãe e logo retorna com a cerveja e salgados servindo-os.
   - Mãe esses caras não prestam.
   - Eu sei filha mais faz parte do pacote.
   - Pacote dos infernos.
   Assim prossegue até que pela entrada adentram Roberto e 3 homens.
   - Dr?
   - O que foi Tiago, viu algum fantasma?
   - O que faz aqui, como soube?
   - Quero falar com você.
   - Comigo?
   - Sim.
   Mercedes vem até eles.
   - Boa noite.
   - Boa noite.
   Roberto olha para Mercedes e a reconhece.
   - É você, Mercedes?
   - Sim Roberto.
   - Meu Deus, faz muito tempo.
   - Sim, mais de 30 anos.
   - Você não mudou nada.
   - Pare, agora venha, fale comigo.
   - Não, eu preciso falar com este cara aqui.
   - Sei o que quer saber, vamos falar.
   Helana vê Roberto e deixa a bandeija cair, Tiago vai até ela para ver se ela se feriu, mais a garota nada diz.
   - Vamos prima, diga algo.
   - Não.
   - Sei lá, eu estou me sentindo mal.
   - O que foi, vou chamar a tia.
   Mercedes vem e com a ajuda de Tiago leva a filha para o quarto onde a deita, retorna ao salão e entrega um bilhete para Roberto.
   - Por favor, me espere amanhã, neste local, falarei tudo que quer saber.
   - Mais.
   - Por favor, vá, hoje esta cheio, tenho muito que falar contigo.
   - Esta bem.
   Roberto sai com os seguranças, os caras de Ivan só observam, um deles faz uma ligação quando Roberto sai, logo faz sinal para os outros e saem dali.
   - Não vão tomar mais.
   - Cai fora moleque, a gente quer é aquela priminha sua.
   - Seus canalhas.
   - Só não estouro a sua cara por que temos outros assuntos.
   Roberto segue no carro, suas lembranças o deixa de certo balançado.
   - Dr para onde?
   - Para casa.
   - Sim.
   Um dos seguranças dirige o auto para a mansão, os outros dois foram dispensados na porta do clube.
   - Obrigado sr...
   - Rogério dr.
   - Obrigado Rogério.
   - Nada dr.
   O carro segue para a mansão, lá, Roberto dispensa por hora Rogério e segue para seu quarto, tira sua roupa e segue para o banho nú, onde entra na banheira e se perde em meio ha espumas e pensamentos.
   - Mercedes, então você esta aqui.
   Minutos depois, bate a porta, ele a libera, entra Hermes com toalha e roupão.
   - Aqui dr.
   - Hermes, como antigamente eu me esquecendo as coisas.
   - Só pode ter sido....
   - Sim eu a encontrei.
   - Sabia.
   - Como assim, lógico, você descobriu na investigação?
   - Sim dr.
   - Por que não me disse?
   - Dr, sei que gostaria de ve-la mais também sei que ela saiu de certa....
   - Expulsa, pode dizer claramente Hermes.
   - Bem...
   - Esta certo, confio em você, foi verdade, sim ela saiu expulsa da família, minha família.
   - Desculpe dr, mais foi o que meu tio disse na época.
   - Sim, Marcelo sabia mais de mim do que qualquer outro.
   - Sim dr.
   - Sabe, ás vezes vejo Marcelo em você Hermes.
   - Obrigado dr.
   - Mais agora vou me secar e você vai me dizer tudo que sabe.
   - Sim dr.

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                                                     16






            Após sorver o ultimo gole de wisky, Roberto sustenta a cabeça com ajuda de uma das mãos, Hermes o olha ali com certa piedade.
    - Por que Hermes, por que deixei que tudo aquilo acontecesse.
    - O dr não teve culpa.
    - Tive Hermes, eu sou o único culpado.
    - Mais ainda dá tempo, pode fazer diferente agora.
    - Serás Hermes?
    - Com certeza dr.
    Toca o celular, Roberto atende, Gio do outro lado.
    - Oi amor.
    - Oi paixão.
    - O que houve?
    - Como assim?
    - Diz logo Roberto, te conheço muito bem.
    - Não consigo te deixar longe.
    - Fale, quero saber.
    - Eu a encontrei.
    - Não me fale que......
    - Sim, Mercedes, eu a encontrei.
    - Nossa depois de tantos anos.
    - O que eu faço, me diz amor?
    - Amor você se culpa por tantos anos, agora é a hora, tenha uma conversa com ela, se desculpe se for necessário.
    - Você pensa assim?
    - Sempre amor.
    - Sabe que eu te amo.
    - Amor, sou tua e você será sempre meu.
    - Te amo.
    Eles ficam a conversar, Hermes faz sinal em despedida e deixa o quarto.
    Ao entrar na cozinha Rebeca termina de verificar a limpeza dali feita pelas colegas de trabalho.
    - Tudo certo Rebeca?
    - Sim tudo.
    Hermes senta e serve de 1 xícara de café com leite.
    - O que foi Hermes?
    - Sabe que não gosto de fofocas?
    - Tampouco eu.
    - Parece que ela voltou.
    - Mercedes?
    - Você lembra dela?
    - Você é que não deveria, afinal era um garoto na época.
    - Meu tio sempre me contava.
    - Foi horrível.
    - O que aconteceu Rebeca?
    Rebeca vai até a porta e a encosta.
   - Não gosto de mexericos, mais foi um tanto forte, ela não tinha nada, apareceu assim, como alguém que fugisse de uma vida sofrida, estava quase aos trapos, o patrão pai de Roberto a contratou meio que por benvolência, eu fui a sua instrutora, a ensinei, ela ficou por quase 2 anos e eu já havia me acostumado com o jeito dela, sem muitas palavras, educada porém muito simples, mais também percebia que o dr estava de namoro com ela ás escondidas, principalmente o olhar do dr para ela.
   - Eles se amaram a primeira vista?
   - Acho que sim, ela fugia do quarto e os 2 corriam pelo jardim, risos, beijos, eu tinha de sair de minhas cobertas e traze-la, apesar de já adulto, o dr ficava como se fosse uma criança.
   - Mais ele ja era casado, não era Rebeca?
   - Sim, mais a patroa Marina só vivia para o exterior.
   - E o dr?
   - Ele sempre preso aos negócios, o pai dele o cobrava sem limites, dr Roberto tinha de vencer e se superar como o pai dele dizia.
   - Meu deus.
   - Pois é, ele sempre dizia ao filho, se estabeleça em rocha firme.
   - Nossa tremenda pressão.
   - Mesmo assim ele a amou com toda força da juventude.
   - E ai Rebeca?
   - Ela engravidou.
   - Então, aquela moça, filha dela...
   - Ela tem uma filha?
   - Sim, ja bem moçinha, bonita.
   - Deus dos céus.
   - E agora Rebeca?
   - Hermes, vamos cuidar de nossos afazeres, estou um tanto atrasada el alguns assuntos.
   - Desculpe Rebeca, vou indo.
   - Esta bem, por favor. Hermes sai dali, Rebeca sentada ali olha para tudo ali na cozinha e lágrimas descem de seus olhos.
   - O passado voltou e veio com a fúria dos dias, meu Deus eu não quis fazer aquilo, me perdoe pai, por favor, Santa Maria mãe de Deus rogai por mim...
   Roberto entra ali e vê Rebeca em lágrimas com sua reza.
   - O que houve Rebeca?   Ela olha para o patrão e ali.
   - Foi o passado dr, ele sempre cobra e me esta a cobrar.
   - Mercedes, o que você tem a ver com ela?
   - Tudo dr ou quase tudo.


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                                        17







           - O que você esta dizendo Rebeca?
        Rebeca olha para Roberto que senta frente a ela, seus olhos marejam.
      - Sim dr, seu pai fez com que eu fizesse a cabeça dela.
      - Mais ela....
      - Não, ela foi fiel, sempre foi.
      - Por que Rebeca?
      - Eu tive medo dr, era nova não tinha casa, família, gostava do trabalho, de vocês.
      - Por isso se sujeitou?
      - Sim dr.
      - Conte-me tudo Rebeca.
      - Naquela noite, estava chovendo, o dia todo fora um tempo fechado.
      - Não me lembro muito.
      - Mais foi, cheguei no motorista e pedi a ele que encontrasse um de seus amigos de boteco.
      - Rebeca, meu Deus.
      - Sim dr, eu o fiz, assim que ele trouxe o homem, era novo, feio, quase sem dentes.
      - Continue.
      - Eu ofereci um suco para ele que havia colocado um comprimido que seu pai me deu.
      - Como pode Rebeca, como pode?
      - Me envergonho, mais o fiz, ele bebeu e minutos depois estava sonolento, com a ajuda do motorista levei o rapaz ao quarto das empregadas, só estava Mercedes ali, as outras eu havia dispensado.
      - Pode parar, eu sei o final.
      - Me perdoe.
      - É dificil, muito dificil, ver eles dois ali, semi nús depois ela me dizer que não sabia o que eswtava acontecendo, mais eu os vi naquela cama, depois veio com aquela estória....
      - Da gravidez?
      - Como soube Rebeca?
      - Ela veio a mim primeiro, morria de medo de todos aqui pelo ocorrido.
      - Por que não me disse?
      - Não podia, seu pai foi bem claro quanto a tudo.
      - Entendo.
      - O dr me desculpe, sei que não vai me perdoar, portanto só me dê um tempo para arrumar minhas coisas.
      - Não.
      - Dr.
      - Faremos diferente.
      - O quê?
      - Vamos ver Mercedes amanhã.
      - Eu?
      - Sim.
      - Tudo bem é o minimo que posso, mais uma vez me desculpe dr.
      - Amanhã Rebeca, amanhã.
      - Tudo bem.
      Roberto pede um copo de suco, toma e sai para seu quarto, Rebeca ali relembra tudo de forma que abre feridas em seu íntimo, ela chora, levanta apaga a luz e segue para seu aposento.
      Helana termina de guardar os copos, Tiago fecha o caixa, sendo que quase 90% os capangas de Ivan levaram.
      - Finalmente.
      - Oh noite infernal, pensei que essa velharada fosse morar aqui.
      - Não se esqueça que é deles que tiramos o nosso sustento.   Diz Mercedes entrando na cozinha com um prato, colher, copo.
      - E o tio?
      - Comeu, já esta melhor, como digo, pronto para outra.
      - Deve estar bem sem graça?
      - O de sempre. Helana solta o cabelo, tira o avental e sapatos.
      - Eu não sei vocês, mais eu vou tomar um bom banho e dormir.
      - Faz bem.   Tiago entrega as fichas e o dinheiro para Mercedes e segue para o corredor quando ela o chama.
      - Sim tia.
      - Fique, quero falar contigo.
      - Tudo bem.
      Helana sai e Mercedes aponta a mesa e o rapaz senta.
      - Agora me diz o que o dr Roberto veio fazer aqui?
      - Como assim tia, ele é o nosso cofre, a neta dele é que eu devo fazer aquilo, entende?
      - Jamais. Mercedes levanta olhando firme para ele.
      - Tia.
      - Me ouça bem Tiago, não quero que faça qualquer coisa com a garota.
      - Por que tia, o Ivan que ordenou.
      - Que ele vá para o inferno, prefiro morrer aqui, por favor, se realmente me considera não faça nada disso, por favor Tiago.
      - Por que tia.
      - Eu sei bem o por que, um dia quem sabe eu lhe diga, mais por hoje só basta o que te pedi, mais uma vez eu te peço, Tiago por favor não mexa nessa garota, me prometa.
      - Sabe que eu não acredito em promessas tia.
      - Prometa vai diz logo. Mercedes grita com ele.
      Nestor entra ali nisto.
      - O que esta acontecendo, por que esta gritando com o Tiago, Mercedes diz por que?
      - Ja esta melhor tio?
      - Sim Tiago, agora vai Mercedes me responda ainda sou o dono disso aqui, quero saber agora.
      - Vá dormir. Responde Mercedes.
      - Mercedes.
      - Não vou dizer e você Tiago pense muito bem, por favor, não destrua nossa amizade, por favor.
      - Esta certo tia farei o que me pede.
      - Obrigado.
      

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                                         18





                      Mercedes ali, vestido azul claro, cabelos presos para trás, olha para o minúsculo relógio de pulso.
     - Mercedes.
     Bem ali a sua frente Roberto.
     - Oi Roberto.
     - Oi Mercedes.
     - Antes de tudo quero te dizer, eu não sabia que era você, sua família sobre o caso do Tiago.
     - Eu sei.
     - Você sabe?
     - Mercedes, você não seria capaz de fazer mal nem a uma mosca.
     - Roberto, eu....
     Rebeca se aproxima dela, Mercedes sente sua carne tremer, vendo a sua que tinha como amiga ali, tornar-se em outra pessoa, um carrasco.
     - O que faz aqui?
     - Me perdoe Mercedes.
     - Você, Rebeca, eu confiei em você, era tudo que eu tinha aqui, nossa amizade.
     Rebeca começa a chorar e desaba ao chão, Mercedes e Roberto a levanta e a leva ao banco ali da praça.
     - O que fazemos?
     - Vá buscar água.
     - Sim. Roberto sai e logo retorna com 1 garrafa de água mineral.
     - Aqui.
     - Obrigado.
     Mercedes serve água para Rebeca que vai controlando seus nervos.
     - Esta melhor?
     - Estou sim.
     - Rebeca, eu te odiei, a tanto, mais não quero ser a razão de sua morte.
     - Me perdoe.
     - Se te faz melhor, saiba já te perdoei há muito tempo.
     - Obrigada, muito obrigada, saiba Mercedes me doeu muito o que te fiz, mais eu precisava....
     - Do seu trabalho.
     - Sim.
     - Eu sei, fiquei por algum tempo vagando pelas ruas, grávida, barriga crescendo, passei fome, Rebeca eu sei o que a vida pode fazer.
     - Eu me sinto um lixo.
     - Pare com isso você não é, de tudo, foi boa, generosa, me ensinou muito, até que em certo momento fez o que fez.
     - Você sabia da participação dela? Roberto pergunta a mulher.
     - Sim eu soube, tempo depois, Marcelo me contou tudo.
     - Quando?
     - Nossa, faz tanto tempo nem tenho vontade de lembrar disso, já estava com a minha filha nos braços ela estava com 3 meses e eu o encontrei em um mercado.
     - Ele nunca me falou disso. Rebeca diz.
     - Eu pedi para ele que nunca falasse que havia me visto.
     - E ai?
     - Bem ele me pagou um refri num bar perto do lugar, conversamos, lembramos do tempo em que trabalhei para vocês e daí ele em lágrimas me contou tudo que havia sifo tramado e realizado.
     - Tudo?
     - Sim, tudo Rebeca, me disse que teve também participação naquele teatro que me fez ir para o inferno.
     - Me perdoe.
     - Ja te disse, esta perdoada há tempos, tudo que quero agora é seguir minha vida junto de minha filha.
     - Nossa filha. Diz Roberto.
     - Não Roberto, a filha é minha.
     - É aquela moça que estava servindo no comércio?
     - Sim mais ela não imagina que você esta vivo, mudei o nome e estória para ela o pai esta morto.
     - Como pode?
     - Do mesmo jeito que seu pai me atirou na rua, grávida e sem rumo qualquer.
     - Eu não sabia.
     - Você Roberto, você eu não perdoei por inteiro, seu castigo será ficar longe dela.
     - Por favor, repense, é nossa filha.
     - Esqueça.
     Toca o celular de Mercedes ela atende do outro lado Tiago a falar de mais uma crise de seu tio.
     - Tenho que ir.
     - Quando nos veremos de novo?
     - Sei lá, nunca mais, acho.
     - Por favor Mercedes.
     - Esta com alguém?
     - Sim, eu estou casado.
     - Ela sabe de mim?
     - Sempre soube.
     - Quem é ela?
     Roberto fica em silêncio, Mercedes completa.
     - Também não me interessa em nada, siga seu rumo.
     Ela sai deixando Roberto cabisbaixo e Rebeca a seu lado.
     - Ela nunca vai me perdoar Rebeca.
     - Se me perdou com certeza vai perdoa-lo também.
     - Será mesmo.
     - Vai sim.
     Roberto recebe um abraço de Rebeca e eles saem dali, fotos são tiradas a distãncia deles.
     - Dr.
     - Sim.
     - Tudo feito.
     - Bom agora só me resta ter um bom papo com Mercedes.
     - Vai falar com ela?
     - Sim, ainda hoje, vou ter com ela.
     - Sim dr.
     O carro sai, Ivan olha para seu funcionário ali e quebra uma caneta.

      20182104....................................





                                                         19





                           Mercedes termina de preparar mais de 80 pastéis para fritar na hora.
     Helana lava os copos e abastece junto de Tiago os freezeres com bebidas.
     - Bom que Jesus esteja conosco.
     - Amém.
     Tiago termina o seu serviço e vem a Mercedes.
     - Tia e o tio, esta melhor?
     - Nestor é um brincalhão ás vezes, gosta de se fazer.
     - Como assim tia?
     - Logo que entrei no quarto, já me veio cheio de razão, quer por que quer saber o motivo de ter gritado contigo.
     - Nossa tia e daí?
     - Daí, ficou no mesmo sem saber de nada, tomou seus remédios e logo pegou no sono.
     - Ele vai trabalhar hoje?
     - Sim, hoje ele fica no caixa.
     - Que bom.
     - Você fica na porta e depois dê uma ajuda na mesa de cartas, tudo bem?
     - Sim tia.
     - Por favor Tiago, pense com carinho em tudo que eu lhe disse, não quero problemas com aquela família.
     - Tudo bem tia, já dei minha palavra.
     - Obrigado querido.
     - Nada tia.
     Helena chega ja intimando para abrir.
     - Sim ja esta na hora.
     - Vou chamar o Nestor.
     Tiago abre as portas e logo entram alguns frequentadores.
     Nisso entra Ivan com 2 seguranças.
     - O que quer?
     - Mucha a bolinha ai filhote, quero falar com a sua tia.
     - Ela esta ocupada.
     - Onde?
     - Ocupada não ouviu.
     - Olhe aqui garoto enxaqueca, não estou com muita paciência hoje.
     - Nem eu. Ivan já prepara para dar um soco em Tiago, quando Helana chega.
     - Minha mãe vai ve-lo, ela esta na sala com o tio.
     - Aquele velho ainda dando trabalho.
     - Por favor.
     - Claro moça. Ivan segue Helana junto de 1 de seus, o outro circula pelo salão sob o olhar raivoso de Tiago.
     Mercedes termina de fazer a gravata em Nestor que se olha no espelho, impecável.
     - Olha que o velho esta ressurgindo das cinzas.
     - Mais respeito Ivan.
     - Você lá sabe o que é isso, respeito seu velho broco.
     - O que quer, estamos lhe dando as partes todas as noites.
     - Sei e aprecio a sua dedicação Nestor, pois só você é digno de minha admiração aqui.
     - Por que diz isso?
     - Posso falar Mercedes?
     - Vamos falar em outro lugar.
     - Como queira.
     - Não, agora quero que Ivan termine o que ia falar.
     - Uma outra hora Nestor, agora tenho de tratar negócios com sua esposa.
     - Por que com ela, diz logo, vocês estão tendo algo, é isso?
     - Essa não, o velho enlouqueceu de uma vez, por que eu queria ter algo com sua mulher, ela não me anima em nada.
     - Então por que essa conversa com ela?
     - Cale a boca Nestor, vai logo para o caixa, senão vai faltar grana.
     Mercedes diz isso séria para Nestor que desce para o salão sob protestos, Helana ali também é dispensada pela mãe.
     - Tá certo, qualquer coisa, estou lá embaixo.
     - O que foi Ivan?
     - Fiquei sabendo do seu encontro com Roberto.
     - E?
     - Fale logo, o que ele tem haver contigo?
     - Pelo que sei Ivan, minha vida não lhe diz respeito.
     - Pode ser, mais tem a dívida.
     - Que você sabe muito bem, já esta mais que paga.
     - Eu não sei.
     - Mais eu sei.
     - O que quer Mercedes?
     - Eu o conheço de muito tempo atrás.
     - Como, quando?
     - Problema meu, minha vida, meus assuntos.
     - Não gosto disso, não vai querer me enrolar.
     - Não o fiz até hoje, fique tranquilo.
     - Gostaria de confiar em ti.
     - Bem, se não quer, nada posso fazer, o que sei é que não vai haver o golpe com o Tiago.
     - O quê?
     - Sempre soube Ivan, não sabia que era a família de Roberto, deixe-os.
     - Por que?
     - Por que sim.
     - Muito vago, o plano continua.
     - Não. Mercedes grita.
     - O que foi Mercedes, esqueceu o perigo de me enfrentar.
     - Vá a merda.
     Ivan lhe dá um tapa, ela cai rente ao sofá.
     - Agora escute bem, quero minha grana toda até o final do mês.
     - Vai ter.
     - Deixe-me pensar, não posso fazer nada ou seja parar o plano, então quer dizer que você vai ter com ele.
     - Canalha.
     - Sabe agora me lembro, nunca soube quem é o real pai da sua filha, por que tá mais que na cara que o velho estúpido do Nestor não é, fala ai Mercedes é quem nós conhecemos?
     Mercedes cospe em Ivan, este levanta a mão mais logo abaixa.
     - Até o final do mês.
     Ele sai deixando ela ali no sofá.
     Mercedes faz seu trabalho ali no salão, Nestor a observa a distância, até que o ultimo frequentador deixa o lugar, Helana limpa parte das louças, logo sua mãe dispensa a filha e sobrinho para ficar sozinha ali, Nestor vem até ela.
     - O que esta acontecendo Mercedes?
     - Você esta ai?
     - Sim e só saio quando você falar.
     - Por favor Nestor me abrace.
     O velho vai até ela, abraçndo-a esta desaba em lágrimas.
     - Meu Deus, mulher há tempos você não fica tão frágil assim.
     - Minha vida Nestor, minha vida se tornou um caos.
     - Como assim Mercedes?
     - O Ivan, ele esta prestes a descobrir tudo.
     - Tudo, como?
     - Nestor, o homem que querem dar o golpe é Roberto.
     - O que?
     - Sim.
     - Mais isso não pode Mercedes, depois de tanto tempo.
     - Esta vendo Nestor, o passado esta vindo a me rodear.
     - Ele ja sabe?
     - Quase, mais como eu disse, logo ele saberá, é só ligar as pontas soltas.
     - E a Helana?
     - Por Deus Nestor você me prometeu lá atrás, lembra?
     - Esta louca, jamais faria algo assim.
     - Me desculpe, eu não consigo ainda digerir tudo.
     - Fique calma, estou aqui.
     - Como calma, como vou ficar calma, o mundo quer cair em minha cabeça, Nestor.
     - Por favor não faça loucuras.
     - Louco eu seria se deixasse você só agora.
     Kalinka acorda e vai para o quarto de seu pai, bate a porta 2 vezes e entra, Ivan já não esta mais ali.
     - Para onde meu pai foi?
     Desce para a sala e vai a cozinha, ali um dos funcionários de guarda esta tomando café.
     - Viu meu pai?
     - Bom dia senhorita.
     - Te fiz uma pergunta.
     - Sim o vi.
     - E?
     - Ele saiu bem cedo junto de um segurança.
     - Por que você não foi junto?
     - Ele pediu que eu ficasse aqui com a senhorita.
     - Por que?
     - Para que você não saia, ele quer falar contigo.
     - Sobre o quê?
     - Não sei Kalinka, ele não me disse.
     - Claro, nem havia de dizer.
     Tiago levanta, toma café com leite, pão, fruta e logo toca seu celular, Helana ali perto indaga quem o liga por aquela hora.
     - Bem tenho de ir, bom dia gente.
     - Bom dia.
     Mercedes olha para o rapaz que sai ainda engolindo o pedaço de pão.
     Em um bar na praça 15, Tiago desce do circular, logo a frente num trailler, Ivan e seu funcionário tomam um suco e comem Bauru.
     - O que quer?
     - Peraí, bom dia primeiro.
     - Bom.
     - Olhe Tiago, quero que agilize o plano.
     - Não posso.
     - Por que?
     - Prometi.
     - Para quem, Mercedes, acorda garoto, aquele povo tá pouco fudendo para ti.
     - Não é assim.
     - Bem o que tenho para ti. O funcionário de Ivan passa para Tiago um envelope, deste o rapaz tira 3 maços de grana.
     - Quanto tem?
     - Por volta de 20 mil.
     - Nossa.
     - Tá vendo, bem mais que o combinado.
     - Por que quer tanto que isto ocorra, afinal qualquer um que se interasse da situação saberia que a dívida de meut io para ti já esta mais que paga.
     - E esta?
     - Então?
     - Olhe garoto, o problema não é você e seu tio, o alvo meu é Mercedes, ela me deve muito.
     - Não entendo, converse com ela.
     - Não, agora a única coisa que quero é vingança.
     - Já te disse, não vou fazer.
     - Tudo bem, arrumo outro.
     Tiago olha a grana ali a sua frente na sua mão, o funcionário volta a guarda-la em uma pasta.
     - Que pena Tiago, isso seria a sua primeira parte no serviçinho.
     - Primeira?
     - Acorde rapaz, já lhe disse, faça sua vida, afinal eles não estão nem ai para ti.
     - Tudo bem.
     - Sabia, Tiago, homem forte é homem que faz de tudo para subir, de tudo.


     20182804..................................








                                           20





               Tiago entra no salão e segue para o seu quarto, Mercedes o cumprimenta e pergunta algo sobre as bebidas, o rapaz não dá a atenção e segue.
    - O que houve?
    - Não sei filha, mais é melhor deixarmos ele ali no canto dele.
    - Tudo bem. Helana continua a varrer o local, Mercedes termina a limpeza da cozinha e ouve o sinal da máquina de lavar, vai para a áre de serviço estender as roupas.
    O rapaz ali em seu quarto, remexe nos cabelos, range os dentes sem raiva e esmurra o seu colchão.
    - Tiago.
    - O que foi?
    - Posso entrar?
    - Sim.
    Nestor entra e encontra um Tiago aos nervos ali andando de um lado para o outro, seu tio senta a beira da cama de casal do rapaz.
    - Esta acontecendo algo, filho, quer falar comigo?
    - Olhe tio, eu só estou cansado de tudo isso.
    - Entendo, me perdoe filho, eu não queria de fato que tudo isso acontecesse.
    - Eu sei tio, mais aconteceu, ninguém tem culpa sabe, ninguém.
    Nestor olha para o rapaz ali sem entender bem o que fazer.
    - Acho que não quer falar ainda.
    - Pois é tio.
    O homem sai dali olhando ao redor as paredes do quarto divididas em jogadores e mulheres nuas.
    - Ainda bem que você traz limpo este lugar. Risos.
    Agora só, Tiago abre seu armário e tira deste uma caixa, nesta algumas fotos dele quando criança ao lado de sua mãe, outras já com Mercedes, com o tio e a prima, na escola na faculdade.
    - Me perdoem, mais preciso fazer isso.
    Roberta termina a make e olha para o aparelho celular, nada de Tiago, seus olhos enchem de lágrimas.
    Toca o celular.
    - Oi.
    - Oi amor.
    - Ti.
    - Me desculpe não ter ligado antes é que....
    - Tudo bem com você amor?
    - Sim e você?
    - Te amo.
    - Eu também te amo e muito.
    - Não vou poder ir ao festival.
    - Eu sei amor, que tal ficarmos juntos?
    - É que meu vô?
    - Por favor Roberta.
    - Tudo bem, ás 8.
    - Estarei ai na frente do portão.
    - Gato.
    - Gata.
    Tiago desliga, seus olhos marejados e no peito já vem a culpa pelos seus futuros atos.
    Roberto termina de despachar seus ultimos compromissos, a secretária ali ao lado dele.
    - Mais alguns documentos?
    - Não dr, só esses que assinou.
    - Bem, então acho que já posso ir.
    A moça sorri para ele, Roberto se despede, Helana bate na porta do quarto de Tiago este abre já todo arrumado e perfumado.
    - Nossa tudo isso para o trabalho?
    - Não, aliás, prima, quebra essa, faz meu lugar.
    - Eu, mais e as mesas?
    - Coloque a Kalinka.
    - A Kalinka?
    - Sim, logo ela chegará.
    - Esta louco, minha mãe e eu odiamos ela.
    - Por favor.
    - Tá bom.
    Ele beija a testa desta e sai, no salão Mercedes indaga o fato dele estar saindo próximo a abertura do salão, Nestor intervém.
    - Deixe-o por hoje, há momentos em que precisamos ter o nosso tempo, nosso lugar, nossa folga.
    - O que foi isso Nestor, filosofia de buteco?
    - Pode ser.
    Mercedes ri e bate nele de leve com um pano de prato fazendo-o sorrir também, logo Kalinka surge ali.
    - Olá.
    - O que faz aqui? Mercedes pergunta aos nervos.
    - O Ti me chamou.
    Helana vem a ela.
    - Você vai ficar no meu lugar.
    - Tudo bem.
    - Eu assumo a parte do Tiago.
    

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