Se escravos do pecado
Ou felizes por instantes,
Aceitamos realmente
Que mil olhos justifiquem
O verdadeiro disfarce
E
Não!
À semente não importa quem
Tem estes destroços dentro da alma
E é escravo dos seus sonhos,
Que escolhidos
Exatamente,
Desmancham-se com o tempo esperado em companhia,
Irritado
E humilhado,
Por trezentos e oitenta
Cicatrizes bem expostas.
E Invisível de sentidos,
Representa um elemento,
Para o que se praticava...
O perfume.
E se uma rosa,
Uma vida, nos comove;
À semente não importa
Recostar-se no assento
E tranquila, por acaso,
Despir-se em mil pedaços
Geométricos e nada
Complacente, compassiva,
Qual poeira cintilante,
Às avessas da bagunça,
Explodir publicamente
À medida que se agita
No que for de interesse:
Lentamente é que a semente
Dá a outro a sua carne;
Simplesmente abandonando-se
Aos caprichos do destino
E transforma-se em outra.
Obscura, vegetando;
Ironia e um tanto
De mistério e de abismos,
Profundezas e abismos
Descobertos e escuros,
Assim é na natureza,
Não somente o Universo
Palpitando no espaço,
Variável e inconstante,
Morre em sua caminhada,
Tem certeza absoluta,
Simulacro de lacraia
(Circular qual Ouroboros)
Ou é cavalo! A que oferecem
Substâncias abstratas,
Ou é oásis
— Serpenteia no terreno,
Bambolê meio inclinado,
Fervilhando de formigas.
Pois é um último momento
De um caminho para fora:
Este dia, de repente,
Que não deve mais promessas
— Como planta se revela.
|