Me sinto livre como um morcego, mas estou na ilha do medo
Daí percebo o quão sombrio que é ser um morcego
Vivo no escuro no obscuro
Estou cercado e dominado pelos corvos
Que se fingem de mortos
Mas é só uma estratégia
Como sou um morcego, eu sobrevivo nessa merda!
Preciso partir.. Adiós
Preciso partir, vou saí daqui
Tô meio infeliz, infelizmente com a gente é tudo diferente
A realidade vem ardendo eu saí da caverna
Eu tô andando eu tô correndo, mas eu tô sem as pernas
Cheguei numa fase maluca da vida
Em que todos me julga
Mal me conhece, mal sabe meus passos
Mas eles me julgam
Não sabem minha trajetória, eu sou novo, mas tenho história
História pra contar, mano eu vou te falar, a poesia me deu toda liberdade para poder amar, me expressar
De mostrar a outra versão que o poeta faz o verso e o versado a versão
Na vida nada é em vão
Na vida nada é por acaso
Vamos ver os conceitos
Depois veremos os fatos.
Eu escrevi, tô escrevendo com fome
Nem por isso tô morrendo
Mano, tô sobrevivendo
Isso é puro talento, escrever com amor
Mesmo expressando sofrimento
Com cada experiência a gente vai aprendendo
E aprender que na vida temos que dar valor a ela
Pois a vida que nós tem
É a vida que nos leva
Ao caos ao perigo ao amor
Ao labirinto ao caminho de seguir
O que é melhor pra você
Talvez não seja pra mim...
|