O mundo que tem
Sem rota nem nada,
Você gostaria
De mundo e mais mundo.
E o mundo... que tal?
Com um gosto de mel,
Em porções de amor,
Da maneira que deu,
Alimenta você
Com a mesma paixão
Que, de fato, por fim,
Gostaria de ter
Mais tostões do amor
Que aprendeu a amar.
Realmente viver,
Não o faça por si,
Desterrando do chão
O oposto a propor,
Esquisitos, seus dois
Jogadores, que não
Entristecem (por não
Conseguirem contar)
Com seu fim, nem também
Esperar; que por não
Refletir nem saber
Da maneira que deu,
Não estranha, sofreu
Uma vida melhor
Que na vida de alguns,
Da maneira que deu,
Todavia, aqui
Uma única vez,
Nada sabe de si,
Sua essência normal
(Que nada sabe de si),
Quase pode mudar.
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