Pior do que acreditar, agora,
Não mais (inacreditavelmente),
O quanto
Aquilo que eu presumi foi feito
De drástico coração de pedra:
Feliz se foi instalando sobre
Meus passos
Como questão em branco.
E os olhos de sonhador, seguros, me deram ali a esperança seca,
Apenas em direção ao simples
Olhar fundamentalmente humano,
Mas, tudo por um minuto,
Senti
Ainda o que sonhei da vida.
E porque os meus pensamentos duros,
Por fim,
Perdem-se de trás para a frente
No mundo e a humanidade sinto
Que sonho
(Mas, sobretudo ouso),
O pouco da minha escolha,
Novo
Percalço involuntário,
Uma
Certeza de que me têm gostado,
Sabendo involuntário todo
Incômodo do futuro,
Farto
Da terra entrando sob a pele,
Não podem satisfazer que possam
Chamar de conhecimento.
E tendo
Pensado que gostaria, vendo,
Nem vendo, inatingíveis luas,
Há recôndita dor futura;
Frias
Agora (e naturalmente mentem),
Em minha opinião nada mentem
Além da aglomeração: aprendo,
Ridículo é voar:
Ridículo é correr por entre a
Cidade com que as pessoas tenham
Exércitos e impulsos pelo
Costume surpreendente,
Mais
Presente e humildemente oposto
À espera escandalosa, ou, finjo
Apenas contradição estranha,
Sofrer seu orgulho e nem o devo
E nem alcanço maior cuidado
Que uma necessidade fria,
Constante, contrariando tudo
Que a vida é;
Que horas são,
Que chances tem,
Que Leis, artigos,
Parágrafos, adendos,
Alíneas frias,
Que letras, sejam, enfim...
Ideias para herdeiros de que tradição?
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