A desocupação do território
Louco por fora.
E dentro,
Frio a esmo,
Confirma-se um atestado irrisório.
Há um anfiteatro anfidesmo, oco por dentro,
Palco e auditório.
Qual vida porca:
Há metonímia de torresmo
E se a exibe, com viés difamatório,
Oposto como a perda, há vida ao lado
Nas contabilidades de um bom nome,
Um homem
Todo torto,
Atrapalhado;
Que não é bicho,
Mas condiz quem lhe consome
As vísceras salgadas e humilhado,
Comum aos porcos
E comum
Aos homens,
No fundo do poço,
Em que alguém vai parar e poder não podia,
Na vertigem de mil estrelas.
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