Imagem rústica
que se aproxima de meus sonhos;
imagens de bordas lúcidas
que me levam ao transtorno.
São as que habitam meus sonhos,
que fazem dele pérfidos de sentir,
medrados de castelos para honrar.
Pois não sou porta de bater,
nem chave de abrir,
se sou pouco,
também sou vasto.
Se peço é porque não tenho,
e se já tive é porque tiraram.
Se perdi foi coisa ocasional
- coisa do destino -
igual vento sanzonal.
Agora,rezo,me tirem deste sonho enquanto é
de tempo.
Me levem daqui, pois morro a cada instante,
sem normas e sem cordas,
pois agora,
vago perante a desordem.
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