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SUSSURROS 8 TERROR
DE PAULO FOG E IONE AZ
ricardo fog

Resumo:
PRIMOR


                                         11





               O enterro de Antônio acontece em meio aos familiares e muitos colegas de escola dos filhos, José e Mauro ali presentes não conseguem segurar a tristeza de ver seu pai ali descendo a cova, Áurea cabisbaixa chora sendo ladeada por Laura, Pietra ali com Celso a confortar-lhe.
Após o enterro, a familia segue no carro de Francisco para casa onde Laura prepara um café para todos ali.
Pietra é acompanhada até o portão, seu pai a aguarda no carro, pois terão de fazer uma viagem de ultima hora, uma tia dela esta muito mal no hospital de Curitiba.
- Tchau.
- Tchau Pietra e obrigado por ficar com a gente.
- Sou tua namorada, não sou?
- Te amo.
- Eu também te amo.
A garota entra no carro e ele retorna para frente da porta quando vai abri-la ouve um ruído atrás dele.
- Você?
- Oras quem mais seria.
- Por que meu pai?
- Tudo tem seu tempo.
- Foi você não foi?
- Para Celso sou tão má quanto você, afinal eu sou fruto...
- Fruto do quê?
- Ainda não.
- O que quer?
- Um sorvete.
- Sério?
- Sim.
- Então vamos.
Celso leva a garota infernal até um mercado ali perto e compra massa para ela e um picolé para ele, sentam na calçada do estacionamento e se lambuzam de sorvete sem se importar com quem esta passando por ali, passados alguns minutos um colega de classe do rapaz sai do mercado.
- Ei Celso se acabando no sorvete.
- Pois é me refrescando um pouco.
Celso olha para a garota infernal que sorri e ele se afasta um pouco dela para que o colega não pense nada de errado deles.
- O que foi Celso?
- Nada, só estou com calor.
- Ah, meus sentimentos por seu pai.
- Obrigado. O garoto sai e Celso olha para a amiga.
- Vamos embora.
- Por quê?
- Você ainda pergunta, quer atrapalhar meu namoro também?
- Quem te disse que ele me viu.
- Pare de gozação.
- Vamos.
- Sim.
No caminho de volta a garota aproveita que Celso olha para a avenida e o abraça, fazendo assim ele também abraça-la pois eles cambaleiam ali.
- Sua louca, se alguém nos ver.
- O que é que tem?
- Ja te disse não quero nada contigo.
- Homens são tão suscetíveis a erros e enganos.
- Não eu.
- Bem nisso você pode estar certo, afinal ainda não fomos pegos.
- Fique quieta.
- Tudo bem.
- E agora?
- O quê?
- Vai me diz, o que esta para acontecer?
- Bem eu poderia dizer que nada, mais estaria mentindo, só posso lhe falar que se prepare.
- Mais mortes?
- Talvez sim, porém diferente das outras, este será interna, de sentimentos.
- O que quer dizer?
- Adeus.
Ela sai correndo e gritando obrigado pelo sorvete e vira a esquina, ele segue para sua casa sorrindo e ao chegar no portão encontra Marina esposa de José seu irmão.
- Celso estavámos preocupados, seu irmão esta louco lá dentro.
- Ele sempre fora um tanto deslocado.
- Sabe eu acho você um rapaz bem interessante.
- Em que sentido?
- Não sei, você astuto muito inteligente, rápido.
- Ora cunhada, não vai se apaixonar por mim.
- Bobo só estou dizendo o que acho.
- Vamos entrar?
- Sim.
Todos ali em estado melancólico, após um breve sermão dos irmãos, Celso segue para seu quarto onde ao trocar de roupa vê no chão um brinco de sua mãe e recolhe este, sai pela casa á procura dela e na área DOS FUNDOS vê ali embaixo da mangueira, Francisco a beijando.
Uma corrente de raiva percorre seu corpo, ele olha aquilo, os dois ali sem pensar, seu pai acabara de ser enterrado e o rapaz coloca o brinco na beira do tanque de lavar roupas, ao sair deixa cair um balde de aluminio porpositalmente.
- Alguém nos viu.
- Quem seria?
- Fique aqui eu vou na frente.
Áurea retorna para dentro da casa, mais não percebe nada de estranho, retorna ao quintal e vê ali no tanque seu brinco.
- Celso.
No quarto o rapaz se desespera em pavor e ódio, como pode sua mãe ali já nos braços de outro homem, ele sabia do caso deles desde pequeno porém mais em seu entendimento tinha que agora eles no minimo dariam um tempo, mais não estavam ali se beijando.
Lágrimas ali caem molhando o travesseiro, batem a porta, Laura entra com biscoitos caseiros que ela os fez.
- Come uns meu querido.
- Por que tia, por que?
- Você descobriu?
- É, e você sabia de tudo né tia?
- A algum tempo.
- O que eu faço tia?
- Nada, ela é sua mãe e tem o direito de acertos e erros se ela o escolheu vamos deixar como está.
- Mais é certo?
- Tudo é certo querido, desde que saibamos das vantagens e das desvantagens.
Três semanas depois, as visitas de Francisco a casa se tornam mais longas, ele participa dos almoços e ás vezes até da janta, só indo embora horas depois.
Celso vê aquilo com maus olhos e ja dissera aos seus irmãos que insistem não haver nada entre a mãe e o ex patrão.
- Então tá fiquem ai neste mundinho de vocês, o que eu sei é que quando vocês ouvirem ela falar de novo casamento não me digam que eu não os avisei.


Biografia:
escrevo para trazer a tona meus sentimentos anseios desventuras talvez.
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