Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
A Vida Vale A Pena
André Claro

A vida vale a pena.
Sim, apesar de todos os males,
A despeito do que dá errado, irrita,
Ainda é muito boa essa vida.
Vale a pena
Poder tocar nos sorrisos
Da criança,
Do velho que ainda dança.
É muito bom reencontrar um antigo amigo,
Dormir abraçado com seu estimado bicho.
Vale a pena
Fingir que canta,
Comer aquele lanche, que foge à dieta.
É bom, de vez em quando,
Fugir à regra.
E não engorda,
Saber lidar com quem te despreza.
Vale a pena
Sambar com o rock,
Bater cabeça com o calango,
Sempre respeitando o ritmo do outro
Respeitando o seu próprio ritmo.
Nada de fazer tudo correndo
E depois ficar reclamando.
Vale a pena
Torcer por alguma coisa,
Nem que seja pelo seu time.
Perdoar até a si mesmo,
Quando for preciso — quando for preciso,
Recomece tudo ou abandone o velho
Sempre aprendendo com seus vacilos.
Vale a pena
Dizer não para o que não convém,
Se embriagar de bons livros,
Deixar de lado o celular,
Contar uma história para o seu filho.
Deitar tarde uma vez por mês,
Para assistir àquele filme.
Assim como, vez por outra,
É necessário acordar bem,
E bem cedo para receber o dia,
Agradecer pelo que ainda tem.
E dentre tantos outros pontos,
Não se esqueça: escolha valer a pena.


Biografia:
Por um período, entre 1999 e 2001, fui repórter, não antes de ser escritor. Foi, pois, publicando um velho conto — no primeiro jornal no qual trabalharia — que me tornei repórter. Julguei que pagaria pela publicação, mas, além de não a pagar, ela simplesmente me valeu um emprego! A despeito disso, produzi pouco ao longo de vinte e tantos anos como escritor e dramaturgo. Em 1999, publiquei uma novela, que tem como cenário o Capão Redondo, Amargo Capão (Um Dia no Tráfico). Só então em 2006, voltaria a publicar, estrearia no conto com Absurdos, Delírios e Ilusões (Litteris Editora). Da mesma forma, escrevi alguns roteiros de curtas e alguns textos para o teatro, ocasião em que colaborei escrevendo e atuando numa paródia Shakespeariana: Queijo e Goiabada (Romeu e Julieta). Posteriormente, enclausurei-me, fiquei restrito a fazer bicos. Ler e escrever poesias, contos – esboçar romances. O Homem Sem Desejos, foi o único desses esboços a ser lançado, em 2016, então pelo Clube de Autores. Agora, igualmente, algumas daquelas poesias vão sendo divulgadas. Paralelamente, vou concluindo a faculdade de psicologia.
Número de vezes que este texto foi lido: 52852


Outros títulos do mesmo autor

Poesias Juras de Saudade André Claro
Poesias Na Melhor das Hipóteses, A Vida André Claro
Poesias O Homem-todo André Claro
Poesias Alguma Coisa Que Fica André Claro
Poesias Depois da Breve Chuva Que Não Vem André Claro
Poesias Como Nunca Antes Fora André Claro
Poesias A Flor André Claro
Poesias Linhas Prosaicas Sobre o Desvairo dos Corações Partidos André Claro
Poesias A Velha Estação do Trem do Tempo André Claro
Poesias Bruto é André Claro

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 64.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69016 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57925 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 57559 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55842 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55122 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55077 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54963 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54903 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54831 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 54828 Visitas

Páginas: Próxima Última