RUA 66
1890 - A aldeia esta em festa, o filho do grande guerreiro nascera, um garoto forte.
As índias estão no preparo das bebidas e quitutes, Yraci faz os pedidos de roteção junto ao pajé da aldeia, após um tempo ouve-se um grito seguido de muito choro.
O bebê acabara de morrer no colo da mãe que o amamentava, vários jogam terra para cima a tristeza toma conta do lugar foram 3 dias de lágrimas e muita dor, em danças e rituais deles.
O pior fora que a mãe do indinho perdera o direito a dar luz a outro filho por problemas no parto.
O pai do indio morre enforcado gerando gritaria e muito sentimento de mau agouro, com o tempo a tribo fora atacada por mais de 5 vezes por tribos rivais deixando um saldo final de pouquissimos indios.
1945 - Uma casa de fazenda, a vó cuida do neto, seu pai falecera há um ano vítimado por uma forte gripe, a mãe tornara-se uma mulher da vida, sempre pelas estradas em boléias e cabines de veiculos estradeiros.
- Vó quero comer.
- Venha aqui. O garoto de seus 6 anos se aproxima da idosa que tem os olhos sob proteção de óculos escuros.
- Pegue aquela agulha para mim.
- Sim vó.
O garotinho vai até um sofá pega as agulhas e leva para ela.
- Agora alcance para a vó aquele novelo.
Ele vira-se e pega o novelo quando volta para vó é atingido pela agulha que atravessa a garganta deste.
Momentos após a velha vai a cozinha cantarolando musicas de colheita e prepara uma polenta de fubá depois de pronta coloca a panela de ferro no chão, de joelhos levanta as mãos para o alto e desce, nisso gotas de sangue caem na panela, ela cortara seus pulsos e fizera um corte inicial no pescoço.
Mais tarde a comadre entra na casa deixando uma enxada a porta entra chamando pela amig, ao passar para a cozinha, gritos, a senhora ali caída ja sem vida com a panela cheia de sangue a transbordar.
Começa a andar de costas em total pânico e tropeça em algo, olha é o neto da amiga com a agulha atravessada no pescoço e uma enorme poça de sangue no chão.
Mais gritos.
Dias atuais, municipio de Caiuá, rua 66 em terra na maior parte somente tendo menos de 15% asfaltada toda ladeada de frondozas árvores de diversas espécie ao fim desta uma casa de madeira na maior parte, tendo somente cozinha e banheiro em alvenaria, pintada num verde escuro com detalhes branco em janelas e portas.
Sofia se mudara para ali faz 3 semanas, ela esta no 9º mês de gestação a qualquer momento podendo entrar em trabalho de parto.
Seu esposo Osvaldo Trabalha de agente penitenciário no CDP dali, ela formada em odonto teve de parar devido a problemas na gestação que depois normalizaram mais daí ela optou por voltar a trabalhar somente depois de 3 meses do nascer de seu filho.
Jurandir o pai dela não consegue esconder de ninguém a felicidade de ser vó.
28/05/2017 - RUA 66 TERROR - OBRIGADO POR LER - IONE AZ E PAULO FOG.
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Uma semana depois - Sofia termina de tomar banho, veste um vestido simples bem confortável sua barriga já da os sinais a vinda do bebê amado.
Eduarda guarda a louça no armário, vai a área dos fundos onde retira as roupas que foram batidas no tanquinho elétrico, enxagua, o cheiro de amaciante faz Sofia ir até lá.
- Eu amo este cheiro.
- E quem não gosta, afinal é o puro odor da limpeza.
- Verdade. Risos.
Osvaldo liga, Sofia atende, ele vai chegar tarde devido a uma reunião vai acontecer na troca de plantão.
- Tudo bem, mas...
- Fique tranquila, já liguei para o seu pai ele está indo para ai.
- Obrigado amor.
- Te amo linda.
- Eu também te amo.
Ela desliga e ouve no rádio uma canção que a deixa muito feliz.
Logo Jurandir chega trazendo os tão preciosos biscoitos de polvilho que Sofia ama, a conversa fica animada, Eduarda estende as roupas no varal que fora preso do abacateiro as madeiras do telhado da área dando um espaço para as roupas secarem, um gramado bem cuidado e alguns pés de côco e bananeiras ao fundo, sem contar com as diversas orquídeas que Sofia ganhara das colegas de trabalho assim que anunciara a gravidez.
Ja esta finalizando o estender das roupas quando do nada o abacateiro balança, como que se uma forte corrente ar o agitasse.
O mais estranho é que este fato só esta a acontecer naquela árvore as outras por ali imóveis, folhas paradas.
Ela sente um forte arrepio e como que se alguém lhe arranhasse as costas no sentido da nuca até o cóxis.
Eduarda tenta gritar mais sua voz é abafada como que se alguém a tapasse a boca, ela sai dali chorando, entra na cozinha e ao olhar para trás, tudo normal, toma um copo de água e procura se acalmar devido a gravidez de Sofia sua patroa.
Retorna ao quintal, pega a bacia, os prendedores, a ultima peça que ficara ao chão ela enxagua e estende no varal da área.
Na sala Sofia ri muito das estórias que seu pai lhe conta da época de solteiro no exército.
- Quer suco senhora?
- Ai Eduarda, me desculpe eu me esqueci que ainda estava aqui, nossa eu estava rindo muito.
- Nada senhora.
- Por favor, traga limonada.
- Sim senhora. Eduarda sai deixando Sofia um tanto intrigada com a fisionomia da empregada, logo elea retorna com o suco e copos.
Osvaldo chega do trabalho deixando a moto aos fundos da casa, ja que o carro fica para a esposa trabalhar e agora para que Jurandir possa prestar os devidos caso tenha de leva-la ao hospital em Venceslau para ter o filho.
Ele segue para a área de serviço onde Eduarda esta ali na cadeira.
- Aconteceu algo, o bebê, ela esta bem?
- Tudo normal.
- O que foi então?
- Bem, eu não posso mais ficar aqui.
- Por quê?
- Arrumei outro trabalho.
- Não é pelo trabalho, eu sei.
- Isso é o de menos.
- Vamos falar em outra hora.
- Bem, de qualquer forma a partir de amanhã não venho.
Osvaldo pega a mulher a puxando para longe dali onde a beija, mais ela não corresponde indo embora, ele lava o rosto no tanque e entra nacasa, sem saber que fora flagrado por Jurandir que levara os copos e jarra na cozinha.
- Boa nite.
- Boa noite.
Ele beija a esposa e cumprimenta o sogro que não demonstra estar á par da relação do que esta acontecendo.
- E então o que faremos hoje?
- Você não deixou nada e eu não pedi para Eduarda preparar...
- Vamos comer pizza?
- Oba, olha até o bebê amou a sugestão.
Osvaldo liga e a pizza vem quase 40 minutos depois, ali na mesa colocada ao canto da enorme sala já que a copa ficara cheia das caixas ainda por abrir da mudança, coisa que osvaldo sempre anuncia que irá fazer mais acaba por esquecer.
O papo é agradável entre eles e após comerem, Sofia decide o filme, Jurandir ajuda Osvaldo com a louça levando para a cozinha.
- Deixe que eu lavo.
- Não Jurandir, lavo depois.
- Tudo bem.
- Vamos ver o filme?
- Não, barriga cheia pé na areia.
- Ah por favor.
- O casal tem de ser casal. osvaldo sorri meio sem graça, Jurandir se despede da filha e do genro que o acompanha até a porta, o som alto da tv e a e a escolha pelo filme faz com que Sofia não perceba quando o pai se aproxima de Osvaldo.
- Não a faça sofrer.
Ele sai dali.
30/05/2017------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.
Osvaldo entra na casa fechando a porta.
- O que meu pai te disse?
- Nada por quê amor?
- Sei lá você entrou como que se tivesse visto um fantasma.
- Nada querida, engano seu.
Dois dias depois, Sofia ali na sala de cirurgia, tem seu bebê, um garoto forte de nome Davi.
Osvaldo é só alegria, Jurandir aguarda na sala de espera.
- E então?
- Um garoto forte, lindo Jurandir, lindo.
- Parabéns papai.
- Obrigado sogro e agora vovô. Abraços.
- Foi normal?
- Sim.
Sofia fica aquela noite no hospital já pela manhã recebe alta, Jurandir ficara para preparar a casa para a chegada da filha e do neto, Eduarda não quisera voltar a trabalhar, foi contratado uma outra mulher de nome Helana.
- Ficou bom.
- Ficou mesmo. Jurandir e Helana no quarto do bebê que ele comprara os móveis e o pessoal da loja acabara de sair dali pois foram montar os mesmos.
Ouvem o barulho, param o carro e logo entram pela sala Osvaldo com Davi no colo e Sofia andando amparada pelo esposo anda meio devagar.
- Filha.
- Pai seu neto Davi.
- Davi, que lindo nome.
- Ele é lindo.
- E não é pai, eu estou até colocando quebranto nele.
- Pare com isso filha, somos cristãos e não cremos nisso.
- Eu sei pai só brinquei.
- Que garoto forte.
- Igual ao pai. Osvaldo entra na conversa.
- Com certeza. Diz Jurandir, Sofia vai até o quarto do bebê e se emociona ao ver o quarto branco, azul, todo arrumado.
- Meu Deus que lindo.
Osvaldo sai, logo retorna com uma caixa enorme entrega para ela, ao abrir mais choro, um urso de pelúcia enorme com uma roupinha escrito o nome Davi.
- Que fofo. Beijos.
Helana passa um café em coador de pano, biscoitos amanteigados e 1 copo de suco de laranja para Sofia, leva para eles que agradecem, retorna para a cozinha onde averigua a canja de frango que esta findando o preparo para a patroa, prova o sabor e esta bem delicioso, lava a colher e pela janela vê alguém atravessar o quintal aos fundos, abre a porta e vai para saber o que querem ali mais ao chegar não vê ninguém.
- Mais eu não estou louca, juro que vi alguém aqui.
Olha para os lados e nada, vê uma roupinha de bebê caída no gramado.
- Mais eu não deixei nada ali Recolhe esta e sente um leve arrepio percorrer seu corpo, se benze e vai para casa antes de entrar na casa ouve um barulho atrás se vira e nada, quando vai entrar na área cai quase em cima dela um pombo morto sem a cabeça.
Ela grita com sangue que respinga em sua roupa.
Jurandir corre e Osvaldo logo atrás, Helana ali aos prnatos, horrorizada com o que lhe ocorrera.
- Mais o que houve?
Minutos depois o pombo fora jogado longe dali, Helana toma água com açucar, Sofia olha para ela também amendrontada.
- Fique calma não foi nada.
- Me desculpe D. Sofia.
- Nada, ja esta melhor?
- Sim.
- Vamos fazer o seguinte, vai para casa amanhã você vem.
- Não, senhora, eu fico, já estou melhor.
Jurandir diz que é melhor que vá, ele a leva para casa.
Sofia e osvaldo ficam com Davi que dorme tranquilamente nem os gritos de Helana o acordara.
Ali com chá de hortelã e algumas bolachas ela ainda em certo choque.
- Mais como aquele pombo foi cair logo na frente dela e ainda sem a cabeça?
- Deve ser arte de criança.
- Deve ser. Jurandir entra ali.
- E ela pai?
- Esta calma, pediu mil perdões.
- Gosto dela, trabalha bem, ainda não entendi por que Eduarda não quis ficar.
- Deve ter tido seus motivos com certeza ja deve ter arrumado um emprego melhor.
- Tomara pai. Diz Sofia, Jurandir olha para Osvaldo que desvia o olhar.
01/06/2017 OBRIGADO POR LER--------------------------------------------------------------------------------------------------------------.
Jurandir se despede do casal, Osvaldo e Sofia levam Davi para o berço que fora colocado junto a cama do casal, ficará ali até que o garoto cresça mais.
Sofia o amamenta, depois junta-se ao esposo e algumas caricias logo adormecem.
3 semanas depois Sofia decide fazer um almoço no sábado para reunir as colegas de trabalho, Osvaldo também convidara os do seu plantão pois estão de folga, Jurandir assa as carnes, helana prepara o arroz temperado, salada de batatas, maionese, macarrão, vinagrete.
Osvaldo chega com cervejas, refrigerantes, vinhos, wdkas com a ajuda de Jurandir coloca tudo para gelar em caixas de inox lotados de gelo, as cervejas já vieram resfriadas uns 40 minutos depois estão no ponto para beber.
A festa é bem animada, pagode, funk, sertanejo, pop, enfim uma seleção de musicas atuais, Sofia sorri muito e todos ficam boquiabertos com a beleza e natureza de Davi que não chora em momento algum.
- Sofia Deus benza, que garoto lindo, comportado.
- É, ele é sim, não me dá o menor trabalho, ama banho acredita nisso, só faz um chorinho para comer.
- Ah, sim, o mamá é tudo.
- Com certeza. E assim segue o almoço, mais tarde 2 filhos de um dos colegas de osvaldo decidem mais outros 4 coleguinhas brincar de esconde esconde.
A brincadeira flui até o momento que uma garota vai bater cara, sai a procura dos garotos indo parar perto do abacateiro onde vê um garoto e uma moça trepados na árvore.
- Quem são vocês, por quê estão ai?
- Só queremos brincar.
- Qual o nome de vocês?
- Sobe aqui com a gente.
- Eu não posso, meus pais não gostam que eu suba em árvores, diz que é brincadeira para meninos.
- Ah, vai medrosa.
- Tudo bem, só um pouco.
Ela sobe sem muita dificuldade já que aprendera com seu irmão no sítio dos avós em Venceslau.
- Como é o nome de vocês?
- Você gosta da gente?
Ela vê os olhos dos dois mudarem de cor e fica com medo.
- Bem eu acho melhor descer.
- Também achamos. Ela olha para baixo e fica com medo da altura.
- Vocês podem me aju... A garota cai do abacateiro tendo a queda amortecida por suas mãos que leva a frente para conter o impacto, o resultado não pode ser outro, grito de dor.
Um dos garotos ouve o grito e vai até ela caída com sangue no rosto, corre até aos adultos anunciando o acidente, som desligado e todos para o local, os pais a levantam, levam para o hospital de Venceslau e após o raio x e tomografia, resulta em gesso e curativos no ferimento um corte superficial na testa.
Ali na cama, no quarto do hospital, toma soro devido ao choque ela insiste que fora empurrada da árvore por um garoto e uma moça, os pais acreditam ser fantasia, fruto da queda de uma altura até que considerável.
Sofia termina de limpar o lugar junto de Helana, Osvaldo fora para o hospital junto dos pais da menina, ela decide ir até o abacateiro o observa e sente arrepios, Helana se aproxima dela.
- Senhora, o Davi acordou.
- Ja estou indo, sabe acho que devemos podar esta árvore.
- Seria bom senhora.
- Pois vou contratar alguém para isso.
- Se quiser, conheço um rapaz que pode faze-lo.
- É alguém de sua confiança?
- Sim meu noivo.
- Ah, desculpe, fale com ele que venha e trate com Osvaldo.
- Sim irei falar. Sofia segue com Helana sentindo frio entra na casa, a árvore balança e de suas folhas gotejam sangue manchando o chão até formando pequenas poças.
Dois dias depois logo pela manhã, para uma camionete Ford frente a casa, bate a porta.
- Oi.
- Bom dia, sou Afonso o rapaz da árvore.
- Árvore?
- Sim, a senhora pediu para minha noiva que falasse comigo outro dia.
- Noiva?
- Sim, Helana.
- Ah, sim, desculpe, entre por favor.
- Darei a volta pelo seu quintal.
- Como queira.
Afonso vê a árvore e dá o valor de seu trabalho, Sofia concorda e pergunta sobre o inicio.
- Agora mesmo.
- Que bom. Afonso faz uma ligação e logo para uma moto vermelha frente a casa, um rapaz de seus 15 anos vem para auxilia-lo na poda da árvore.
Em pouco tempo eles amarram 3 grandes 3 galhos, Afonso pede para o rapaz ligar a motosserra, mais esta não funciona, ele desce ajuda o outro a puxar o motor pela cordinha de aciono até que o mesmo funciona, ele sobe e inicia o corte dos galhos baixos, pouco tempo já esta nos grandes que foram amarrados, a moto falha ele dá mais alguns acionos até que consegue liga-la, sua mão escorrega e ele perde o controle o corte vem a ele lhe tirando o braço esquerdo, gritos e muita dor.
A ambulância leva Afonso até o posto de saúde da cidade onde é colocado gases, medicamentos, o pedaço do braço segue no gelo para tentar uma reconstituição, segue para Venceslau, é amputado um outro pedaço e ele fica sem o braço, hospitalizado recebe toda ajuda possível de osvaldo que compra os medicamentos para ele e paga os medicamentos para ele além de um quarto particular com ajuda de Jurandir que é aposentado de gerência de um banco.
03/06/2017 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------.
Afonso recebe alta, ainda tendo de retornar ao hospital mais algumas vezes para curativos e exames com o dr.
- Você se lembra de como tudo ocorreu?
- Ora Helana, sou profissional, nunca tive qualquer problema com aquela motosserra.
- Eu sei.
- E os seus patrões?
- Pediram para te dizer que vão te apoiar.
- Eles foram super bacanas.
- Eu sei, são ótimos.
- Helana.
- Sim.
- Aquele lugar, digo aquele fundo lá, é bem sinistro.
- Por quê diz isso.
- Cara, eu gelei quando cheguei ali próximo aquela árvore.
- Você sentiu mais alguma coisa?
- Sei lá, um desespero, uma agonia.
- Vou te declarar, também sinto o mesmo.
- Meu, sai logo desse trabalho.
- Eles são super gente boa.
- Eu sei, gosto deles, mais aquele lugar é bem pesado, sabe tipo vodoo.
- Não sabia que acreditava nessas coisas.
- Não é isso cara, só que ali é bem tipo meio que terror.
Eles ficam a conversar ali no quarto dele, logo Helana aos beijos, fica com ele e rola sexo.
Hora depois ela sai deixando ele de cuecas na porta, ele fecha e apaga as luzes da casa indo para o quarto, toca seu celular e ele atende, Helana do outro lado, ele segue com o aparelho falando com ela ao abrir a porta do quarto se depara com uma morena corpo bem servido, coxas grossas, seios grandes em trajes de couro preto bem cavados provocantes com um chicotinho nas mãos, olhos verdes.
- O que faz aqui, quem é você?
- Oi.
Helana fala com ele pelo celular e ouve a voz da mulher mais não tão sexy quanto ele ouve e sim mais tipo de uma rouquidão de pessoa de idade avançada.
- Sai daqui. Afonso diz a mulher que se mexe indo para a cama, retira a parte de cima e olha para ele.
- Você não vem?
Helana ouve tudo pelo fone e fica a indagar de Afonso o que esta acontecendo até que ouve um grito abafado e a ligação é interrompida.
- O que houve? Ela tenta ligar para ele mais sem sucesso.
Afonso ali deitado na cama, nú, tenta levantar-se mais não consegue, uma força o segura ali, indefeso, a mulher olha para ele e vai até o canto do quarto, ouve-se uma melodia dos anos 40 e ela vem a ele.
- Por que fazer mau aquela árvore?
- Sim, você é da proteção do meio ambiente, olha eu só faço o que me pedem.
- Não sei por que maltratar a árvore.
Afonso vai ficando cada vez mais nervoso.
Helana dá volta de bike para voltar a casa de Afonso, em uma esquina ele vê um garoto atravessar em sua frente, ela para e ele lhe diz.
- Não vai. Ela fica em pavor e segue de bike porém esta é derrubada e ela não tem controle para equilibra-la caindo.
A mulher olha firme em Afonso, este sente cada vez mais arrepios.
- Esta bem, me perdoe, olhe só o que aconteceu, perdi meu braço.
- Coitado, foi pouco. A parede do quarto recebe jatos de sangue.
Helana levanta deixa a bike e segue correndo para a casa de Afonso bate na porta e nada, vê um vulto passar pela sala, força a porta entra acende a luz e vai até o quarto, Afonso ali a perder muito sangue balbucia alguma coisa.
- Saia daquele lugar. Ele morre, ela liga para policia, ambulância, logo todos estão lá, o policial confirma a morte, ela diz a eles ter visto o vulto de alguém.
Helana vai a delegacia e Afonso IML de Venceslau.
05/06/2017 ----------------------------------------------------------------------------------------------------.
Na delegacia ela diz tudo que ocorrera, o dr delegado lhe pergunta se eles brigaram.
- Não, nunca, jamais, somos noivos íamos nos casar. Segue as perguntas.
Helana sai da delegacia junto de seu tio e Jurandir que os levam para casa.
Na delegacia o escrivão fala com o delegado.
- E então dr o que acha?
- Tudo indica, crime passional mais precisamos ainda das provas de digitais e uma coisa me deixa intrigado.
- O que dr?
- O fato dela retornar a casa, deixando a bicicleta, no meio da rua bem para trás.
- Não pode ter sido crise de culpa?
- É pode ser, mais vamos com calma, muita calma.
05/06/2017 ---------------------------------
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