Uma garota solitária sonhava com outra vida.
Aventuras, amores... era o que mais ansiava.
Porém seu lado solitário era mais obscuro do que pensavam.
Ela ansiava a morte tanto quanto a vida!
Saber o que vinha depois a encantava.
Saber se tudo acabava ali a intrigava.
A fé dela fora abalada após a morte de sua avó.
Ela não acreditava em um Deus bondoso.
Porque um Deus bondoso criaria a morte?
Porque não sermos todos eternos?
Ela queria viver!
Ela queria morrer!
Ela queria ser eterna!
Ela vive esse dilema.
As vezes que tentou partir foram falhas.
Ela não entende por que vives, querendo a morte.
Tantas pessoas precisando de saúde, e ela aqui esbanjado algo que não quer.
Ela gosta de poemas, de romances, de tragédias, da morte, será ela uma louca?
Sua sanidade é questionável, a cada passo, movimento, ela está pensando em uma forma de ir para sempre.
Nunca machucou uma mosca, mas seria ela capaz?
A vida dela nunca significou nada, mas ela torce pela felicidade dos que ama.
Ela é solitária!
Mas tem vários amigos e uma família que a ama.
Porque isso não basta?
RIVER = RIO
O rio passa, mas esse ficou em seu coração.
Apesar de fúnebre, ele vive nela.
Seria essa explicação?
Um devaneio louco de que com a morte encontraria seu rio?
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