Amor pela poesia |
joao |
A poesia não sai de mim
E eu também não saio dela
Porque ela é bela
Que o diga a florbela
Espanca! pela poesia fica panca
Por isso na poesia abanca
E eu a entendo porque a poesia me deixa assim Apaixonado
Completamente aficcionado
Não me consigo libertar
Porque ela teima em me apertar
Não consigo me largar
E essa paixão pela poesia cada vez mais a alargar
Mais se difunde
Mais me apanha
Mais me confunde
Mais um dia entra na campanha
De ser o meu ar,meu oxigénio
O meu ar condicionado
Fico logo vacinado
Por essa lirica
Por vezes tão racional
Outras tão empírica
Faz sobressair meu lado emocional
É a poesia que me faz embaraçar
É ela que me faz ficar carente ao ponto de a abraçar
Não consigo dela me livrar
Deixa-me deliciar
Por palavras alimenticias
Chega o abastecimento que é puro alimento
Palavras deveras sentimentais e verdadeiras
Tipo palavras ficticias
Têm um condimento secreto
Têm um objetivo concreto
Deixar o escritor por perto
Também espalham uma grande mensagem
Uma realidade bem presente
Com palavras decentes
Palavras recentes
Cheias de vantagens e desvantagens
Quero ficar ligado e fazer brilhar as palavras
Por vezes taras
Não se encontram no seu estado perfeito
Mas logo faço um milagre
Adiciona ás palavras vinagre
Vibro com a poesia
Deliro com a poesia
Cheira-me a cortesia
Juro que não é azia
É amor pela poesia
Pelos autores
Pelos seus manuscritos
Por vezes transcritos
E deveras circunscritos
Os textos têm seu fim
As palavras têm seu toque
Tal como o filosofo john locke
Como o cantor joe cocker
Como os jogos estratégicos de poker
Mas nada se compara aos textos literários
Nada se compara com os seres revolucionários
Poesia que lá no fundo canta
Poesia que bem no fundo seus males espanta
A mim não me espanta
A paixão é tanta
O amor é divino
Tal como o amor que tenho pelo violino
O amor que trago pela escrita
De entre tantas ocupações
É a minha favorita
Ela toma conta dos corações
Faz vibrar multidões
E na escrita não há espaço para ilusões
Não há explicação
Não há razão
Há poesia descrita num brasão
E eu escrevo de coração
Vibro so som do refrão
A poesia é o meu serão
Vivo, morro com ela na minha cabeça
É a poesia que me enlouqueçe
É ela que de mim não se esqueçe
Me assombra
É a minha sombra
Não me abandona
É a minha dona
Sou o seu fiel
Servidor
De caneta e papel
Liberto toda a minha dor
Sem pudor
Desperto esse amor e olhares se geram ao meu redor
Com a letra A escrevo amor
Com a letra P escrevo poesia
Amor pela poesia
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Biografia: joao 18 anos nascido em Lisboa signo carneiro clube fcp portador de 42 poemas neste exacto momento estudante nas escolas nº 91, pintor almada negreiros e neste momento a estudar na escola padre vieira escrevo tudo um pouco coisas boas, más que vao acontecendo no meu dia-a-dia entre outras coisas, solteiro e nem sempre bem com a vida
poemas de eleição : Amor é fogo que arde sem se ver de luis de camões :) |
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