Numa vila bem pequena, no cimo do monte verde e padrado, vivia uma comunidade onde todos partilhavam o mesmo nome; Amor.
Amor como nome próprio, amor como óbvio garantido ao nascimento.
As casas eram de variadíssimas cores e em cada uma delas, diferentes cores entre elas, eram belas, com placas fixas nas rochas, descreviam a que família pertenciam ex: Amor Vaidade, Amor Bondade, Amor Dor, Amor Ego, Amor Compaixão, Amor Razão, Amor perdão, Amor Ódio, Amor Eufórico, Amor sensível, Amor obsessivo, bem, não faltava lá famílias com todo o tipo de perfis existentes.
As pessoas não se entendiam, não percebiam o porquê de cada um.
Ao mesmo tempo, também as próprias não conseguiam controlar o único instinto pertencente, levavam as coisas muito a extremos longes do equilíbrio.
Então, Deus disse assim:
-" A partir de hoje, ninguém mais tem sobrenome, apenas um único nome, viverão com o peso de todos os sobrenomes presentes."
-" Ofereço também uma balança para pesarem os vossos extremos." Disse deus.
A vida neste caso acabou por obrigar as pessoas a controlar impulsos, quando Deus lhes deus mais sacrifício, ao mesmo tempo passaram aceitar-se mais uns aos outros como semelhantes.
Num mundo onde somos semelhantes com afirmações interiores e instintos sobreviventes, o amor é educado por esses mesmos instintos, refinando-se com princípios educativos do próprio.
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