O brilho de uma estrela morta |
Marcelo Penha |
Invisível é a lembrança do visível
teus pensamentos que um dia virão
já existiam no mundo de Platão
O presente é o futuro quando se pensa
O presente é o passado quando se faz
O que vejo é só lembrança
de partículas em ressonância
que emitiu um sinal tardio
que só agora nos alcança
O que flui são águas*
de um rio diferente
Que ainda acho equipolente¹
O que vejo no céu é brilho
de uma estrela morta
que sempre traz um vazio
e um futuro que me conforta
PENHA
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Biografia: Marcelo, 20.Estudante de engenharia apaixonado por poesia e literatura. |
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