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Eu no mar
Brumas humidas
Alcir Ferreira Moreira Santos

Resumo:
“O MAR ESTÁ PRESENTE EM TUDO QUE SE POSSA IMAGINAR SEJA NO ENCONTRO OU NA DESPEDIDA, NO PRELUDIO OU APENAS O FIM, NO GENESIS OU NO APOCALIPSE ENFIM POR ESTAR PRESENTE EM TUDO E TER INSPIRADO ESSAS BRISAS POETICAS O MAR ESTÁ PRESENTE EM TODAS AS POESIAS DE UMA FORMA OU DE OUTRA.” ALCIR FERREIRA MOREIRA SANTOS EU MESMO


MESMO MAR DE ONTEM
LEMBRA-ME QUE...
VOCE NÃO ESTA AQUI
TAMANHA É A SALDADE
(QUE SINTO)
QUE DERRAMO UM MAR
(PELOS OLHOS)
VEM MARTAR ESSA SAUDADE
VEM, DEVORA-ME.
VEM, SACIA-ME COM TEU AMAR.
E LEVA PARA LONGE TODA AMARGURA
PORQUE SEM TI TÁ MAR



EU QUERO VC COMO EU QUERO?
EU QUERO VC COMO EU? QUERO
EU QUERO VC, COMO EU? QUERO?
EU! QUERO VC COMO EU, QUERO.
COMO EU QUERO VC QUERO EU
COMO QUERO EU QUERO EU VC
TANTOS QUERERES
DE TANTAS FORMAS
COMO EU QUERO VC, EU QUERO.
EU QUE VC, COMO EU QUERO...
AMAR O MAR




TAL QUAL SAMBA DE BUMBO
BUMBA MEU CORAÇÃO
POR DETRAS DE TODA CANÇÃO
POEMA, INTENTO OU INTENÇÃO.
REVERENCIA EU O AMOR E O MAR
TAIS QUAIS AS DANÇARINAS...
DO SAMBA DE BUMBO
MARCA A MINHA ALMA
E ESPALHA O AMOR CONTIDO
COMO CORRENTES DE RIO...
QUE CORRE LEVE A PLAINAR
(E DESAGUA NO MAR)
SOBRE A SUPERFICIE DA TERRA
QUE BUMBA MUITO MAIS...
QUE O MEU CORAÇÃO
QUANDO ESTE OUVE...
O SAMBA DE BUMBO.
O mar que me trouxe você...
...Levou-te embora,
No vai e vem das ondas.
Cada onda surfada
Era um prazer.
Cada momento contigo
Uma alegria, mas...
O mesmo mar que me trouxe...
...Levou-te
O mesmo mar que te trouxe...
...Vai me levar.
Quem sabe...
Na linha do horizonte nos encontraremos
E lá então seremos...
Novamente (a) mar


EU SOU PÓ BRISINHO
APAIXONADO
PELA PÁ BRISINHA
APAIXONADA
QUE SOPRA MACIO
FEITO BRISA DO MAR
NO MEU OUVIDINHO
QUANDO DIZ QUE ME AMA.







NO MEIO DO FURACÃO
PASSOU UMA BRISA LEVE
CARREGOU-ME PARA LONGE
MUITO LONGE DE MIM MESMO
PARTES QUE FICARAM PARA TRÁS
FORAM VÃS...
OUTRAS NEM TANTO
EM NOME DA ROSA SUPRIMIU-SE...
ALGUNS SONS DO CORAÇÃO,
MAS A BRISA LEVE (C0M O TEMPO)
FOI VIRANDO VENTO AMORFO
COM O TEMPO A LEVE BRISA
ARRANCOU MINHA CAMISA
SEM CAMISA NA NOITE FRIA
(TREMI)
QUEDEI, MAS MANTIVE-ME EM PE.
PREDIO ESPALHADO COM ESTRUTURA DE GRAVETO
NO DECORRER DO TEMPO DESCOBRI
QUE A BRISA ABSORVEU PARTE DO FURACÃO
COM O TEMPO DESCOBRI...
QUE A BRISA VIROU BRISACÃO
TAMANHA A SAUDADE TE VEJO...
EM TODOSOS LUGARES,
NÃO PORQUE APENAS SINTO
E SIM PORQUE ÉS TÃO PRESENTE
QUE ATE MESMO QUEM ME VÊ...
VÊ ATI DE UM JEITO OU DE OUTRO
ESTAMOS ACORRENTADOS
COMO ARARAS ACORRENTADAS...
A QUEDAR DO CEU
SE CAÍRMOS SERÁ JUNTOS
SE VOARMOS IDEM
SE SORRIRMOS...
SORRISOS AUTOMATICOS TAMBÉM.











Onde lavas tuas dores larvas?
Lava-as nas ribeiras
Que desaguam no mar
Ou as lava nas poças paradas?
Onde depositas tuas dores...
E seus temores?
Atentas para os invólucros?
Ou apenas descarta teus sentimentos?
Abres tu o teu coração com sin+ ceridade?
(no sentido real da palavra)
Conforme tuas ações virão reações
Na mesma direção em sentido contrario
Intenta, pois então ter cuidado...
Como curso que dá...
Aos teus intentos emocionais
Pois estes podem não chegar...
Aonde tu queres
E ficarem perdidos...
Entre o cais e a dobra do mar
Então agora te conclamo, pois,
(Continua)
Levanta-te e anda
Aponta pra fé e rema
Senta a pua
Entra de sola na sala vi
Conquista teu amanha
E matura-se em prol da tua felicidade.



Quedamos rumo a distancia
Cambaleamos em direção à saudade
Tropeçamos nas adversidades...
Dos trubiscos fizeram-se verdades,
Mas à sabedoria o tempo morfou-se...
Em tempero e conservou o amor
Mas à sabedoria a saldade transmutou-se...
Em sal e temperou o amor
E segue o tempo.
E tal qual vinho...
Quanto mais velho...
Mais encorpado nosso amor.



Baseado no que vemos
Baseado no que achamos...
Que sabemos
Rotular escolhemos.
A margem do que possa parecer
Acusamos, atacamos, imputamos
Sem pestanejar... Se bem soubéssemos...
Usaríamos a leveza das plumas para julgar
Porque julgar é inevitável
Perigoso é quando rotulamos
Baseado no que parcialmente vemos
Baseado no que prematuramente vemos
Baseado no que prematuramente achamos
Baseado no que pensamos saber.

Aos protetores a proteção
Aos protegidos o protetor
Ás mares a lua
À lua o sol
Ao côncavo o convexo
Ao convexo o côncavo
À metade a outra
Ás metades o inteiro
Ao não o talvez
Ao talvez o sim
Ao “não posso” “vou tentar”
Ao “vou tentar” o "consegui”
E segue em frente a vida
Cabendo a cada um de nós...
Buscar a melhor parte de si.
O tempo que passou
Só, serviu pra unir.
Mais, ele fez em pró...
Do que ele fez gol contra
Porque a distancia só juntou...
Separadas, as almas que estavam.
A correnteza apenas ligou...
Nascente e desembocante, enfim.
O meio se dignou a unir
O fim passado ao inicio futuro
O embate apenas...
Serviu para mostrar
Que o périplo é inevitável...
Como as ondas do mar.

EU NO MAR, BEM NO MEIO.
PERDI O MEDO DAS ONDAS
ENFRENTEI OS GIGANTES
DEBELEI OS TRAUMAS
OUVI O MAR SUSSURAR
ENQUANTO FLUÍA PELA MINHA ALMA
TRAZENDO-ME PAZ E SERENIDADE
LUDOU COMIGO O MAR
ENQUANTO ME EMBALAVA...
EM SUAS COBERTAS UMIDAS
LUTOU COMIGO O MAR
COM SUAS COBERTAS HUMIDAS
VENCI AS ONDAS,
AO MENOS POR UM TEMPO...
ATÉ QUE A MARÉ VOLTE A ENCHER
   E VENHA ME ENFRENTAR NOVAMENTE
E ATÉ PODE SER QUE ELA NEM MUDE
E ATÉ PODE SER QUE MINHAS LAGRIMAS...
TENHAM SALGADO O MAR
(QUEM SABE SE ELE NÃO ERA DOCE?).










EU NO MAR, BEM NO MEIO.
PERDI O MEDO DAS ONDAS.
BUSQUEI AFIRMAÇOES NÃO NEGATIVAS.
JOGUEI FORA PONTOS FINAIS;
APRECIEI MAIS PONTOS PARAGRAFOS.
QUERO HOJE MAIS CERTEZAS DO QUE DUVIDAS.
BUSCO PERGUNTAS QUE RESPONDAM
APETEÇO POR RESPOSTAS QUE ME LEVEM...
PARA ALEM DA REBENTAÇAO.
EM SUAS COBERTAS UMIDAS
LUDO COM O AMIGO MAR,
COM SUAS BRUMAS HUMIDAS.
DEBELO AS ONDAS E...
ADOÇO O MAR COM MINHA DOÇURA
E ATÉ PODE SER QUE ELE, O MAR, NEM MUDE.
E ATÉ PODE SER QUE MINHAS LAGRIMAS...
DE FELICIDADE EXACERBADA ACABE POR...
SALGAR O MAR OU DEIXE-O AGRIDOCE
COMO QUANDO ESTE SE ENCONTRA...
COM O RIO.











Biografia:
Escrevo por ter dificuldade de expressar verbalmente os sentimentos, sinto a energia em minha volta seja numa mínima flor ou na mais alta arvore. Não resisto ao ímpeto de transformar em texto qualquer fato que aconteça ao redor da minha pessoa por mais efêmero que seja e não hesito em rebuscar as palavras se preciso for para fazer com que meus leitores busquem os outros significados que uma palavra já batida e rebatida possa vir a ter, significados estes que passam despercebidos por nos acomodarmos em nossos muros mentais ao invés de derruba-los e construirmos pontes com os tijolos do referido muro. Por assim dizer sou um escritor de primeira viagem com um texto publicado no jornal “expresso Bahia” dos correios, uma poesia publicada na “coletânea do concurso Sarau Brasil 2014” e 2015 da editora Vivara e um texto publicado na “Revista Correios”.
Número de vezes que este texto foi lido: 59435


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Publicações de número 1 até 6 de um total de 6.


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