Palavras perigosas para o bem estar de todos porque quando são usadas sempre são para tirar o peso de um e colocar todo nas costas de outro, quando não são usadas para que nem se chegue a colocar o peso, sem o menor escrúpulo visto que o homem é um animal social com tendência ao egocentrismo por mais que se tente ser coletivo.
“Todo mundo” é o conjunto de todas as pessoas, inclusive quem cita o termo em questão, porém quando se utiliza essa entidade geralmente exclui-se o próprio emissor do comentário, é algo do tipo: “Todo mundo são as outras pessoas”. Nessa conjectura o emissor fica livre das celeumas e fazendo uso desse conceito parcial o mesmo fica de fora da situação quando assim o convém e se inclui quando for aferido algum lucro para o mesmo.
“Alguém” geralmente é um outro alguém especifico ao qual se espera que faça algo por obrigação ou por competência predefinida e quando necessário se faz o esquivamento de atitudes elege-se por livre e espontânea pressão alguém mais capaz do que aquele capaz de executar determinada tarefa, quando este é o emissor da frase e não esteja predisposto a executa-la.
“Ninguém” aparece na ‘stória quando Alguém não faz o que Todo mundo viu que era preciso ser feito, sobra para a entidade Ninguém, porém se Todo mundo viu inclusive o Alguém emissor do chamado para o Ninguém porque o tal Ninguém terá que arregaçar as manga e executar tal tarefa. Seria trágico se não fosse cômico, mas se pararmos pra pensar eu, você e todos nós somos, atacamos e defendemos as três entidades.
No fim de tudo somos todos nós Ninguém, Alguém e Todo mundo por isso se algo tem que ser executado o modelo de execução é o temido bom senso, que via de regra contempla o todo independente se será quebrada algumas regras que Alguém tenha criado, Ninguém goste de cumprir e que Todo mundo tenha que acatar nas situações normais de temperatura e pressão, ou seja, quando está tudo ‘'nos conformes”.
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