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O Que Fazer depois de Uma Noite de Amor?
CONTINUAÇÃO DO CONTO - O QUE NOS ESPERA?
Wellington Almeida


Chego juntamente com Douglas á um quarto levemente iluminado. Uma cama bem arrumada com rosas vermelhas nos aguarda.

– Vou encher a banheira. Já volto. – Ela fala e saí rapidamente.

Ele então volta e de repente quero lhe fazer milhões de perguntas.

– Você faz isso á quanto tempo? – pergunto interessada.

– O quê? – Ele responde franzindo o cenho intrigado.

– Há quanto tempo você é um... – me falta coragem para completar a frase.

– Garoto de Programa? – ele conclui.


– Sim. – Respondo constrangida.

– Na verdade, não dou esse nome ao que eu faço. Geralmente digo que eu sou acompanhante de mulheres solitárias.

Ele levanta-se da cama e se caminha em minha direção. Pega em minha mão e volta comigo para cama, nós nos sentamos na beirada.

– Queria entender porque uma moça linda como você precisa de rapazes como eu? Eu realmente não consigo compreender.

– Peguei meu noivo transando com minha melhor amiga. Na minha cama. – Eu digo.

Desabafo antes mesmo de pensar em talvez esconder tudo dele. Mas então eu sinto que uma barreira irá se romper dentro de mim e preciso desesperadamente tentar mantê-la intacta, porque realmente necessito fugir dessas lembranças.
Mas fracasso visivelmente porque neste exato momento, estou chorando.


– Esqueça essa filha da puta! – Douglas diz em um tom firme, então se levanta da beirada da cama e olha-me determinado, ainda com sua calça desabotoada. – Faça o seu melhor para esquecê-lo. Babacas como ele só pensam em enfiar seus paus nos buracos que veem pela frente. Só que eles são uns idiotas.


Ele agarra meu queixo movendo-o na direção do seu rosto. Meus olhos encontram os seus. Douglas aproxima-se lentamente e pousa sua boca na minha, beijando-a com vontade. Perco-me em seus beijos enquanto nos movemos para o meio da cama.


Ajudo-o a retirar sua calça e ele me ajuda a tirar minhas roupas. Primeiro tiro sua cueca e ele meu sutiã. Depois ele tira minha calcinha percorrendo com seus dedos a extremidade de minha vagina. Por conseguinte, o ajudo a colocar a camisinha, muito embora eu ache que ele consiga coloca-la sem nenhuma ajuda.


Abro bem as pernas, embora elas se abram mais quando sou pressionada pelo seu peso de Douglas.


Sinto o pênis em mim; dando fortes estocadas, enquanto seus lábios correm meu pescoço e logo depois chupam meus seios. Entrelaçamos nossos dedos e a cada investida em mim, um gemido solta-se de mim involuntariamente.

Douglas geme no meu ouvido. Arrepios, um após outro, me domina enlouquecidamente. Sua boca encontra-se estacionada no meu ouvido dizendo coisas como: ‘’ Gostosa! ‘’ E ‘’ Geme pra mim, geme ‘’.

Perco-me no labirinto de sentidos.

Minhas mãos bagunçam seus cabelos. Ele segura firmemente em meu quadril, deixando-o com as marcas de suas mãos.

– AH! – digo gemendo loucamente.

Douglas aumenta consideravelmente a velocidade e eu sinto isso de tal maneira que gozo primeiro que ele.


Seu corpo estremece por completo durante o seu orgasmo. Sinto o plástico reter o líquido branco, quente e pegajoso. Ele enfim solta todo o ar quando sobre mim cai enquanto sua respiração se equilibra. Sem fôlego algum, ele levanta seu pescoço na altura do meu e deposita seus lábios brevemente nos meus dando-me um beijo pós foda, então rola para o lado e fica ali me olhando.

– Espero que eu não tenha de desapontado! – Douglas diz, levanta-se e coloca a calça.

– Não, nem um pouco. – Digo envergonhada.

– Então até mais? – pergunta.

– Sim. Até! – Falo enquanto termino de me vestir.

Ele segura a porta e eu me dirijo á ela rapidamente.

– Tchau! – diz ele com um tom não muito convicto.

– Tchau! – murmúrio enquanto passo pela porta.

A porta se fecha e eu vou de encontra com o mundo á minha espera lá fora.

Coloco minhas mãos na minha jaqueta, de repente sinto algo dentro do bolso e o retiro para analisá-lo. É um bilhete junto á um número de telefone, que provavelmente é de Douglas.

O bilhete diz:

'' Nos veremos mais? Espero que sim! Este é meu número. É só ligar.
Espero que ligue, me procure, por favor. ''

Eu sorrio igual a uma idiota quando percebo que estou parada na calçada. Coloco o pequeno bilhete novamente no bolso e penso interiormente:

Eu esperarei ansiosamente... A próxima vez!




Biografia:
Meu nome é Wellington Almeida,nasci no estado de são paulo, mais fui criado no interior do Paraná. Onde com muito orgulho surge deliciosas histórias para entreter-me e me fazer flutuar nas maravilhosas facetas da escrita.
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