Ao abrir o bilhete, meus olhos percorreram-no em busca do remetente. Com uma caligrafia brilhante, estava o nome primorosamente colocado entre as três últimas linhas do papel. E o bilhete dizia:
Encontre-me no mesmo local de sempre. Quero poder lhe dar um presente a sós.
De seu Admirador nada secreto, David.
Em minha memória suas caricias eram repetidamente absolvidas e destacava-se entre meus embaraçosos pensamentos, em mesma intensidade, o repentino adeus que ele havia me dado era absurdamente doloroso. Ele havia sumido durante semanas e agora me convidara para se encontrar com ele mais tarde, no mesmo lugar onde nos beijamos pela primeira vez.
Minhas pernas percorreram o longo corredor que dava no quarto dele. Meu coração rejeitava o medo que pulsava em todo o meu corpo, batendo cada vez mais forte, explicando-me que não se renderia tão fácil ao galanteador que estava á minha espera. Minhas convicções estão completamente erradas. Eu me rendi covardemente ao seu irresistível charme após ter ultrapassado a porta do quarto. Meu corpo suplicava o dele, meus lábios ardiam fervorosamente buscando a pele de seus lábios... Gelados e enlouquecedores.
Suas mãos delineavam as minhas partes mais intimas. Meu corpo não pertencia mais aos meus comados fajutos. Então eu estava á mercê do meu próprio desejo. Ele delicadamente foi pressionando seus lábios sobre minha pele; minhas orelhas, meu pescoço... E ao lugar mais proibido possível. Os pelos do meu corpo se arrepiaram em denuncia de sua enlouquecedora caricia, por dentro, meu coração iria parar, sem a menor dúvida. Seu belo peitoral ficou exposto sobre uma forma frágil de camiseta branca desabotoada, meus olhos percorreram a bela forma quase esculpida em gelo, ele, porém, alertou-me tirando lentamente sua cinta preta entrelaçada á cintura. E novamente alertou...
-Preparada? –Sussurrou ele. -Estou! –Murmurei.
–Então esqueça as formalidades... Se é que existe alguma! –Ele murmura pra si mesmo. Em meio a sua olhar penetrante, ele rasga brutalmente minha calcinha. E desce rigorosa e maliciosamente para... (reticências) o final existe na mente de cada leitor...
(Deixo claro que não quero de forma nenhuma ofender ninguém, caso alguém sinta-se ofendido com o texto acima)
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