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Acredite no amor
Alexandre Engel

Passei a acreditar no felizes para sempre quando me deparei com a real possibilidade disso, e como é bom ter esperança de algo bom.
A gente passa muito tempo irradiando alegria através do corpo, mas o coração nem sempre galopa no mesmo sentido. Então por vezes entristecemos e desacreditamos. Mas por pouco tempo, sempre tem alguém disposto a mudar nossos conceitos, nossos ideais.
Sempre vai ter aquela pessoa que vai fazer você pensar em casar de uma hora pra outra, mesmo você sendo uma solteira (o) absoluta na moda - eu pago eu faço, eu bebo, eu arraso.
Por vezes nos enganamos, mas frequentemente engamos a nós mesmos fugindo daqueles que realmente valem a pena.
Fugimos com medo de errar como aquelas outras vezes e confiar de mais.
Fugimos também para ficar em movimento, o ócio amoroso assusta tanta gente, que acabam não sabendo o quão doce pode ser não ter nada pra fazer com aquela pessoa que se quer fazer tudo.
E de repente você se vê passível a mudanças complexas, muda de cidade, de emprego, de vida. Mas quer viver de mãos dadas com a felicidade. E nada mais feliz do que andar de mãos dadas, com mãos firmes e convictas.
De repente você olha para alguém nos olhos e percebe que não necessita de conversa, não precisa de toque, só precisa permanecer ali.
Percebe também o significado dos abraços, aqueles que esquentam, aqueles que protegem, aqueles que seguram, e aqueles que abraçam simplesmente.
Percebe que no final das contas, envelhecer com alguém começa a fazer sentido, ter filhos e amar ainda mais o seu parceiro (a) vai se tornar um dos grandes desejos, e poder ir dormir e se tornar o cobertor de alguém, te faz um quase-objeto-mais-feliz-do-mundo, e assim você sorri todas as manhãs, sem preço nem apreço rápido.
E por fim, passa acreditar no felizes para sempre pelo breve infinito tempo do agora, que se sente bem, feliz, e completo (a).
Mas isso só ocorre pra quem se permite sair da zona de conforto da solteirisse anonima de vários corpos conhecidos, e poucas mentes realmente dispostas. Só pra quem se permite mudar as regras um pouco, e se escuta, pois, aonde vamos parar se nosso corações forem preenchidos com os aditivos errados?
Não adianta reclamar pra sociedade que ninguém que preste aparece, se você não está sendo capaz de atrair por si só essas pessoas.
Seja fiel consigo mesmo, sozinho ou não. Pelo menos assim, seu coração vai saber a hora certa de se jogar, pra alguém, pro mundo, pro abismo, pra lugar nenhum.


Biografia:
Alexandre Engel, solteiro, natural de Rosário do sul, 24 anos, professor.
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