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Salmo 18
Aradia Rhianon

Salmo 18
11Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.
2O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.
3Invocarei o nome do Senhor, que é digno de louvor, e ficarei livre dos meus inimigos.
4Tristezas de morte me cercaram, e torrentes de impiedade me assombraram.
5Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam.
6Na angústia invoquei ao Senhor, e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz, aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
7Então a terra se abalou e tremeu; e os fundamentos dos montes também se moveram e se abalaram, porquanto se indignou.
8Das suas narinas subiu fumaça, e da sua boca saiu fogo que consumia; carvões se acenderam dele.
9Abaixou os céus, e desceu, e a escuridão estava debaixo de seus pés.
10E montou num querubim, e voou; sim, voou sobre as asas do vento.
11Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus.
12Ao resplendor da sua presença as nuvens se espalharam, e a saraiva e as brasas de fogo.
13E o Senhor trovejou nos céus, o Altíssimo levantou a sua voz; e houve saraiva e brasas de fogo.
14Mandou as suas setas, e as espalhou; multiplicou raios, e os desbaratou.
15Então foram vistas as profundezas das águas, e foram descobertos os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, Senhor, ao sopro das tuas narinas.
16Enviou desde o alto, e me tomou; tirou-me das muitas águas.
17Livrou-me do meu inimigo forte e dos que me odiavam, pois eram mais poderosos do que eu.
18Surpreenderam-me no dia da minha calamidade; mas o Senhor foi o meu amparo.
19Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque tinha prazer em mim.
20Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça, retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos.
21Porque guardei os caminhos do Senhor, e não me apartei impiamente do meu Deus.
22Porque todos os seus juízos estavam diante de mim, e não rejeitei os seus estatutos.
23Também fui sincero perante ele, e me guardei da minha iniqüidade.
24Assim que retribuiu-me o Senhor conforme a minha justiça, conforme a pureza de minhas mãos perante os seus olhos.
25Com o benigno te mostrarás benigno; e com o homem sincero te mostrarás sincero;
26Com o puro te mostrarás puro; e com o perverso te mostrarás indomável.
27Porque tu livrarás o povo aflito, e abaterás os olhos altivos.
28Porque tu acenderás a minha candeia; o Senhor meu Deus iluminará as minhas trevas.
29Porque contigo entrei pelo meio duma tropa, com o meu Deus saltei uma muralha.
30O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nele confiam.
31Porque quem é Deus senão o Senhor? E quem é rochedo senão o nosso Deus?
32Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho.
33Faz os meus pés como os das cervas, e põe-me nas minhas alturas.
34Ensina as minhas mãos para a guerra, de sorte que os meus braços quebraram um arco de cobre.
35Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me susteve, e a tua mansidão me engrandeceu.
36Alargaste os meus passos debaixo de mim, de maneira que os meus artelhos não vacilaram.
37Persegui os meus inimigos, e os alcancei; não voltei senão depois de os ter consumido.
38Atravessei-os de sorte que não se puderam levantar; caíram debaixo dos meus pés.
39Pois me cingiste de força para a peleja; fizeste abater debaixo de mim aqueles que contra mim se levantaram.
40Deste-me também o pescoço dos meus inimigos para que eu pudesse destruir os que me odeiam.
41Clamaram, mas não houve quem os livrasse; até ao Senhor, mas ele não lhes respondeu.
42Então os esmiucei como o pó diante do vento; deitei-os fora como a lama das ruas.
43Livraste-me das contendas do povo, e me fizeste cabeça dos gentios; um povo que não conheci me servirá.
44Em ouvindo a minha voz, me obedecerão; os estranhos se submeterão a mim.
45Os estranhos descairão, e terão medo nos seus esconderijos.
46O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o Deus da minha salvação.
47É Deus que me vinga inteiramente, e sujeita os povos debaixo de mim;
48O que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, tu me livras do homem violento.
49Assim que, ó Senhor, te louvarei entre os gentios, e cantarei louvores ao teu nome,
50Pois engrandece a salvação do seu rei, e usa de benignidade com o seu ungido, com Davi, e com a sua semente para sempre.

Tudo posso quando confio e me entrego nas mãos de Deus. Seus desígnios e mistérios vedados a minha compreensão, me fazem refletir diariamente, porque as coisas não dão certo do jeito que eu imagino.
Todas as vezes que insisto em nadar contra a maré, e atravessar a correnteza, sabendo que não vai dar pé, acabo r=me afundando. É de todo o ser humano, lutar, e lutar, até conseguir o que almeja. Não tiro o mérito da luta necessária para a sobrevivência e outras tantas. Só que tem lutas que as vezes transformamos em guerra, só pelo prazer idiota de pelejar, pelo sabor de conquistar. Será que é isso que Deus reservou para nós.
È preciso meditar, refletir, analisar e entregar nas mãos de Deus. Muitas guerras poderiam ser evitadas entre as nações se muitos homens se dessem ao trabalho de cultivar a paz dentro de si.
Existem lutas sem glória, que só vão derramar sangue inocente e destruir povos e nações.
Com dor no coração ficamos todos nós, que almejamos a paz do dever cumprido, e dedicamos nossa vida a ser um elo mesmo que pequeno, mas um elo participativo na corrente dos que amam e buscam a Deus nesta existência.



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