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OS SIMBOLOS NACIONAIS BRASILEIROS
FRANCISCO CARLOS DE AGUIAR NETO

Resumo:
Concetua e exemplifica quais são os simbolos Nacionais Brasileiros,ressaltando um pouco de sua historia

Podemos iniciar nossas colocações perguntando e ao mesmo tempo conceituando o que é Símbolo? O Aurélio ensina que símbolo é tudo aquilo que, por um princípio de analogia, representa ou substitui alguma coisa: “Abalança é o símbolo da Justiça.” “A Cruz é o símbolo do cristianismo.

Rand, famoso artista gráfico norte-americano, discorre com muita clareza sobre o valor cognitivo dos símbolos, ou seja, sobre o seu significado:

“Há bons símbolos, como a cruz.
Há outros, como a suástica.
Seus significados são tomados de uma realidade.
Símbolos são uma dualidade.
Eles tomam significado das causas... boas ou más.

A bandeira é o símbolo de um país.
A cruz é o símbolo de uma religião.
A cruz suástica era o símbolo de boa-sorte, até que seu significado foi mudado.

A vitalidade de um símbolo vem da eficácia da sua disseminação pelo Estado, pela Comunidade, pela Igreja, pela Empresa.

Ele necessita de programação para que seus atributos sejam preservados.”
Para aclarar o conceito, Paul Rand recorre a um exemplo
exemplar:

“Uma marca é o símbolo de uma empresa.

Para consolidação do Brasil como Nação unificada foram instituídos os Símbolos Nacionais do Brasil através da Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971. Tal Norma Jurídica além de estabelecer quais seriam os símbolos nacionais, também determinou de que forma esses símbolos seriam usados, padrões e formas, significados, e etc. Os símbolos são de extrema importância para firmação de um país como uma nação, pois representam no caso do Brasil dentro e fora do território nacional. Assim sendo, devem ser respeitados por todos os cidadãos brasileiros. Devemos ressaltar os Símbolos Nacionais como: a Bandeira Nacional; o Hino Nacional; as Armas Nacionais; e o Selo Nacional. Sendo instituído 18 de setembro o Dia dos Símbolos Nacionais.

Lei 5.700 de 1º de setembro de 1971

“Art. 1o
– São Símbolos Nacionais, e inalteráveis”:
I – A Bandeira Nacional;
II – O Hino Nacional.
Parágrafo único – São também Símbolos Nacionais, na forma da
lei que os instituiu:
III – As Armas Nacionais;
IV – O Selo Nacional.”

A Bandeira Nacional foi instituída no dia 19 de novembro de 1889, ou seja, quatro dias após 4 dias a Proclamação da República. Sendo uma adaptação na tradicional Bandeira do Imperial Brasileira, onde o escudo Imperial português dentro do losango amarelo foi substituído por um círculo azul com estrelas na cor branca. A esfera azul de nossa bandeira representa nosso céu estrelado, ao centro com a frase Positivista "Ordem e Progresso". Ressalta-se na visão Positivista que são 27 estrelas, representando os 26 estados e o Distrito Federal. O losango amarelo ao centro representa o ouro e o retângulo verde, representa nossas matas e florestas.
A Bandeira brasileira tem um desenho único e exclusivo, que a distingue das demais. Ela foi concebida por Jean Baptiste Debret, pintor francês e fundador da nossa Academia de Belas-Artes, que se inspirou em algumas bandeiras militares do seu país, usadas ao tempo da Grande Revolução e na época napoleônica, delas reproduzindo o modelo ornamental em estilo império, constituído por um losango inscrito num retângulo. Com a Proclamação da República, a Bandeira Imperial original sofreu uma modificação sutil no seu desenho essencial.
A substituição das Armas do Império pela esfera celeste republicana era um detalhe secundário, representando apenas um elemento indicativo

Alguns autores dizem que as cores da Bandeira Imperial dissera que D. Pedro I escolhera o verde por ser esta a cor da Casa de Bragança; e a amarela, “a Casa de Lorena, de que usa a Família Imperial da Áustria”

O azul entra na história de nossa heráldica por meio dos brasões dos nossos capitães feudais. Assim, o blau (azul) é o esmalte das armas de Aires da Cunha, o infortunado donatário do Maranhão (cunhas azuis sobre ouro);

Estrelas heráldicas de cinco pontas são as figuras mais comuns em nossos símbolos.
As Armas Nacionais ou também conhecido como Brasão Nacional representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas também em 19/11/1889, ou seja, na mesma data que a Bandeira Nacional.
O Brasão de Armas do Brasil foi desenhado pelo engenheiro Artur Zauer, por encomenda do Presidente Manuel Deodoro da Fonseca.No centro há um escudo circular sobre uma estrela verde e amarela de cinco pontas. O cruzeiro do sul está ao centro, sobre uma espada. Um ramo de café está na parte direita e um de fumo a esquerda. Uma faixa sobre a parte do punho da espada apresenta a inscrição "República Federativa do Brasil". Em outra faixa, abaixo, apresenta-se "15 de novembro" à direita e "de 1889" à esquerda.

O que muita pouca gente sabe é que é obrigatório o uso das armas nos edifícios dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) dos governos federal, estaduais e municipais, e também nos quartéis militares e policiais e em todos os papéis oficiais de nível federal , como publicações, convites e etc.

Um outro símbolo Nacional é o Selo Nacional sendo utilizado para autenticar documentos oficiais e atos do governo. É também usado para autenticar diplomas e certificados emitidos por unidades de ensino reconhecidas, como escolas de nível fundamental, Médio e Superior. É constituído por uma esfera com as estrelas análogo a da bandeira brasileira, apresentando a inscrição República Federativa do Brasil

Também instituído como símbolo Nacional é o Hino Nacional da forma que conhecemos atualmente, que outrora era obrigatório seu aprendizado nas escolas e era cantado diariamente ates do inicio das aulas. Em 1890, por meio do Decreto nº 171, a composição musical do maestro Francisco Manoel da Silva é conservada como o Hino Nacional Brasileiro e durante um período aproximado de 32 anos, cantavam o hino com letras diferentes e inadequadas, nem sempre ajustadas à beleza e a dignidade da música. Somente às vésperas do 1º Centenário da Independência, em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializa a letra definitiva do Hino Nacional Brasileiro, escrita por Osório Duque Estrada em 1909..Tornou-se oficial no dia 1 de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
O curioso é que em 300 anos de história, o Brasil a rigor não teve hino algum que fosse seu. Também em Portugal, até o século XVIII, só se cantava o Hino do Rei, que era mudado toda vez que morria um monarca. Pois o Brasil, mesmo depois de sua Independência, por nove anos viveu sem hino.Posteriormente já no episódio da independência do Brasil foi criado um Hino.
Sendo criado então o Hino da Independência, que tem, na segunda quadra, a feliz versão do brado de “Independência ou Morte!”:

Já podeis, da Pátria filhos,, Ver contente a mãe gentil, Já raiou a liberdade, No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!   Longe vá... temor servil! Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Alguns autores questionam a autoria do hino acima. Uns a atribuem ao Príncipe Regente D. Pedro I, que teria feito a letra e a música. Outros viram na música o dedo do maestro Marcos Portugal, mestre lusitano da Capela Imperial. Mas, sem dúvida, o poema é obra de Evaristo Ferreira da Veiga. Sendo base para o nosso Hino Nacional dos tempos hodiernos.
Existem várias regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino, entre elas o respeito à Bandeira Nacional e ao presidente da República. É executado junto com o hasteamento da Bandeira Nacional em determinadas situações, entre elas: solenidades e eventos oficiais do governo, eventos esportivos e culturais e nas escolas.

Podemos então perceber que é de suma importância para uma nação os Símbolos Nacionais,pois representam a Unidade e personificação do Estado Forte perante seu povo.

Então , nunca esqueçamos de valorizar nossos Síbolos Nacionais!

BIBLIOGRAFIA

LUZ, Milton. A HISTÓRIA DOS SÍMBOLOS NACIONAIS.Senado Federal.Volume 47. 2003/2004
http://www2.planalto.gov.br/presidencia/simbolos-nacionais
http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Educacao/Simbolos%20Nacionais.htm


Biografia:
Nascido na ilha da gamboa do morro, distrito da cidade historica de Cairu,graudou-se em Historia pela UNEB, é Graduando em Filosofia pela Faculdade Batista Brasileira-Salvador-BA;pós graduou-se em Psicopedagogia pela FACE,é Mestrando em Educação e Contemporaneidade UNEB; Mestrando em Teologia e Educação Comunitaria pelas Faculdades EsT-São Leopoldo-RS e Bacharelando em Direito pela FAINOR-Vit.Conquista. Professor Universitario e Funcionario Publico Estadual.Atualmente está como Diretor de PóLO DA FACE-Faculdade de Ciencias Educacionais em Jaguaquara-Ba,na Região Sudoeste da Bahia e é Diretor Geral do IESTE-Instituto de Educação Social e Tecnologico.Desenvolve projetos Sociais adotando o esporte como uma forma de Educação "Projeto Respeito Acima de Tudo"-aulas de artes marciais(Karatê) e filosofia Oriental.Teve suas poesias escolhidas no premio literário Valdeck Almeida e publicadada no livro Ontologias Poeticas que fora lançado na 20ª Bienal Internacional do Livro em São Paulo em Agosto de 2008 e publicou o livro "A história da Igreja de Nossa Senhora do Amparo de Valença.Tem poesias publicadas no Livro Ontologia Cidade em 2009.Em 2010 publicou o livro "Vivendo e Lembrando:História, filosofia e Poesias pela editora Ieste" e Escreve para a revista especializada em História com tiragem Nacional "Leituras da História".É membro permanente da AVELA-Academia Valenciana de Letras,Educação e Artes,ocupando a cadeira Imortal do Poeta Satírico Gregório de Matos.
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