Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
O QUE SERÁ QUE ELES SENTEM?
Arnaldo Agria Huss

Resumo:
O que sentem os policiais militares tendo que reprimir manifestações populares?

Em época de manifestações violentas e agressivas contra os governos, em que há depredações de bens públicos e ameaças à própria segurança dos cidadãos comuns, é tolerável que as mesmas sejam reprimidas à altura. Não se podem tratar agressões pesadas e destrutivas com carinhos e afagos.

Os encarregados de encarar tais manifestações e tentar colocar as coisas novamente nos eixos são sempre os policiais militares, na maioria das vezes totalmente despreparados para lidar com tais situações. E não somente os que vão à linha de frente, mas também seus próprios superiores que ficam atordoados com aquilo que presenciam e não sabem se devem dizer o sim ou o não, o vai ou o fica, o bate ou o não bate.

Em 1968, época da ditadura, já era assim e nos dias de hoje continua tudo como antes no quartel de Abrantes.

Escrevi todo esse preâmbulo para colocar o que sempre pensei em situações assim. Os policiais militares, como é sabido, ganham muito mal, levando-se em consideração a imensa responsabilidade que carregam nos ombros, bem como pelo constante risco às suas próprias vidas. Além de ganharem mal, ainda trabalham com armamento muito inferior ao dos marginais que enfrentam.

Pergunto: o que será que eles sentem no seu íntimo, quando são obrigados a enfrentar milhares de manifestantes, brigando por uma causa que, em muitos casos, pode ser a mesma que a deles?



******


Biografia:
Se as pessoas conhecem os meus textos, isso é o suficiente. Eles dizem tudo o que eu tenho a dizer, mesmo que as situações descritas não tenham acontecido diretamente comigo.
Número de vezes que este texto foi lido: 61398


Outros títulos do mesmo autor

Crônicas OS SONHOS, A REALIDADE E A VIDA Arnaldo Agria Huss
Crônicas ESCOLHAS Arnaldo Agria Huss
Poesias UMA CASA Arnaldo Agria Huss
Crônicas MOMENTOS SEMPRE DIFÍCEIS Arnaldo Agria Huss
Crônicas RESERVA NO INFERNO Arnaldo Agria Huss
Crônicas A DOR DA VELHICE Arnaldo Agria Huss
Crônicas A SALA DE JANTAR Arnaldo Agria Huss
Artigos O FURINHO DA CANETA BIC Arnaldo Agria Huss
Crônicas VALORIZE-SE Arnaldo Agria Huss
Crônicas O ENTERRO E O CAMINHÃO DE MUDANÇA Arnaldo Agria Huss

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 53.


escrita@komedi.com.br © 2025
 
  Textos mais lidos
Ao calor do incenso - Flora Fernweh 61822 Visitas
DIA VINTE DE NOVEMBRO – MAIS UM DIA PARA ESQUECER - Antonio de Jesus Trovão 61769 Visitas
Perseverança ou teimosia - Patrícia 61652 Visitas
PERIGOS DA NOITE 4 IND 14 ANOS - paulo ricardo azmbuja fogaça 61532 Visitas
Insônia - Luiz Edmundo Alves 61526 Visitas
O pseudodemocrático prêmio literário Portugal Telecom - R.Roldan-Roldan 61523 Visitas
Canção - valmir viana 61518 Visitas
Viver! - Machado de Assis 61516 Visitas
A menina e o desenho - 61508 Visitas
SILHUETA - MARCO AURÉLIO BICALHO DE ABREU CHAGAS 61502 Visitas

Páginas: Próxima Última