A VOLTA DO AMOR
Era uma manhã cheia de sol e poesia. Havia nuvens no céu, mas eram poucas. Ao longe uma ave cantava. Seus gorjeios pareciam infinitos. Uma leve brisa no ar trazia perfumes de flores. Quanta emoção. Deus parecia estar em todo lugar. O vento a trazer seu leve sussurro vinha beijar os dois nubentes. Em tudo havia harmonia. Nada faltava. A volta de um ser tão adorado preenchia tudo.
Não havia palavras para aquele momento. Só paixão. Os corações estavam comungados no amor infinito, que a tudo inebria. A emoção era mais forte que tudo.
Com tanta harmonia, a felicidade arvorecia em ambos. Paixões floresciam loucamente. Os dois eram levados a um ponto em que desligavam-se do mundo e procuravam cada vez mais se aproximar.
Os corpos quentes, cheios de afagos, pareciam explodir. As batidas fortes dos corações eram ouvidas por ambos. Num aconchego intermitente havia amor nos corações, havia amor nas palavras, nos atos, nos sussurros, no pensar, nas atitudes.
Os beijos eram trocados sem parar. Quanta pureza, quanta sinceridade, os corações estavam perplexos, havia amor por todo lugar.
No luar que singrava a noite, a luta com seus raios gloriosos vinha beijar a terra, as flores estavam se abrindo como que saudando o casal apaixonado.
A tudo esqueciam, ódios, rancores, mal querências, ciúmes, etc. Volviam para um mesmo objetivo: queriam trocar os atos de amor pleno que a tudo vence e modifica. Adeus solidão, adeus tristeza, pensavam. Vem amor, vem sinceridade, estamos aqui te aguardando.
Paz, paz, paz pensavam. Naquele doce enlevo o casal permanecia. Tudo era mais fácil, podiam perceber longe, as cores eram mais vivas, as flores mais cheias de amores, o céu era mais brando, a lua, brilhante. Tudo era convidativo, queriam amar, amar, amar.
Não mais palavras, só atos, o doce perfume acabava, começava o amor no seu mais alto grau: o sexo começava e vinha brindar a tão doce enlevo.
Se amar é viver,
Quero permanecer neste amor,
Que a tudo vence,
Num constante calor.
Vem minha amada,
Teu coração me pertence,
Teu ciúme já não existe,
Por que o amor a tudo vence.
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