Aaaaaaleleklekleklek...
Até onde a estupidez humana é capaz de chegar? Difícil resposta. Talvez essa magnífica letra exemplifique de forma bastante análoga a pergunta. Mas meu objetivo aqui não é apenas atingir essa enorme massa de funkeiros que constroem a imagem da minha pátria ( até por que não pretendo competir com as propagandas de marcas capitalistas), mas sim esclarecer minha opinião.
Também sou mais um nesse mundo capitalista. Apenas mais um algarismo infectado. A razão de estar escrevendo é que não me conformo com o andamento do meio musical brasileiro. Enquanto perdemos grandes heróis do rock nacional como Charlie Brown Jr., enquanto esquecemos lendas como Raul Seixas e ignoramos as letras de Engenheiros do Hawaii, somos assolados com músicas do funk que a mídia insiste em nos oferecer. Mas por quê? Por que só nos é exposto músicas que falam putária e que nos levam a um consumismo sem razão?
Sabe qual é a resposta mais coerente no momento: aaaaaaleleklekek... Sim, essa é a forma que melhor mostra a nossa ignorância, a nossa medíocre criticidade que nos permite engolir lixos com “ai se eu te pego”, “quero tchu, quero tcha” e ainda “aaaaalelekleklek...”
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