Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
OS DEZ MANDAMENTOS – Parte 2
Silvio Dutra

A lei é a força do pecado (I Cor 15.56), não porque seja cooperadora do pecado, mas em razão da malignidade do pecado que habita no homem e que o leva a estar debaixo da condenação da própria lei, que lhe fora dada para o seu bem, e não para o seu mal.
Mas para aqueles que têm vencido o pecado, e que morreram para o pecado, por meio da fé em Cristo, a lei é amada, e é santa, espiritual e boa, e o mandamento, santo, justo e bom (Rom 7.12,14,16).       
A lei revela portanto o quanto somos pecadores por natureza, e em contraste com isto, o quanto o nosso Deus é santo e justo por natureza.
A lei diz não cobiçarás, e passamos a entender que a cobiça pecaminosa não está em Deus e não é aprovada por Ele.
A lei então nos ajuda a ver que a cobiça está em nós e deve ser removida pela mortificação da carne, pelo Espírito.
Assim, os dez mandamentos, expostos neste capitulo vigésimo de Êxodo, são uma súmula de toda a lei moral, e bem poderíamos chamá-los de Constituição da lei moral, que é regulamentada em toda a Bíblia, pela especificação e detalhamento destes dez grandes mandamentos.
O primeiro mandamento é “Não terás outros deuses diante de mim”, e assim é proibido toda sorte de superstição, politeísmo e ateísmo.
O segundo mandamento é uma extensão do primeiro, e proíbe a adoração de ídolos em imagens de esculturas, representando qualquer criatura da terra ou dos céus, ou de qualquer ser que haja em cima nos céus, ou embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
Isto inclui a representação em imagens do próprio Deus, como haviam feito os israelitas no deserto, com o bezerro de ouro, dizendo que representava os deuses que haviam libertado Israel da escravidão no Egito.    
O terceiro mandamento proíbe o ato de tomar o nome de Deus em vão, ou seja, carregar o nome do   Senhor, de se pertencer a Ele, e não viver à altura de tal vocação.
O quarto mandamento ordena a santificação do dia de sábado, como um dia separado em cada sete, para celebrar a Deus como Criador.
O quinto mandamento ordena a honra devida aos pais.
O sexto mandamento proíbe toda forma de assassinato, e subentende o dever de se esforçar para preservar a vida do nosso próximo.    
O sétimo mandamento proíbe o adultério, e subentende toda forma de fornicação.
O oitavo mandamento proíbe toda forma de furto.
O nono mandamento proíbe toda forma de falsidade, especialmente considerada no testemunho falso com o intuito de prejudicar o próximo.
E finalmente o décimo mandamento proíbe toda forma de cobiça, especialmente aquela que é dirigida aos bens do próximo.
Como pode ser observado, apenas os quarto e quinto mandamentos não consistem de proibições, como os demais.
Isto é uma indicação de que há uma inclinação natural em toda pessoa a praticar aquilo que é contrário à vontade Deus. Daí as proibições expressada em forma de mandamentos.
Esta tendência da natureza decaída no pecado deve ser tratada e vencida para que se possa então praticar e viver tudo o que é ordenado na Lei.
A Lei aponta portanto para um padrão perfeito de retidão, baseado na pureza divina.
Assim, olhando para aquilo que somos e aquilo que a lei exige, nós podemos ser conduzidos à humildade e ao arrependimento, especialmente se houver um trabalho de convencimento do pecado operado pelo Espírito.
Pela Lei nós podemos entender que Deus é nosso Criador, Pai e Senhor, e deve receber de nós, temor, amor, reverência e glória.


Biografia:
Servo de Deus, que tendo sido curado, pela graça de Jesus, de um infarto do miocárdio e de um câncer intestinal, tem se dedicado também a divulgar todo o material que produziu ao longo dos 43 anos do seu ministério, que sempre realizou para a exclusiva glória de Deus, sem qualquer interesse comercial ou financeiro. Há alguns anos atrás, falou-me o Senhor numa visão que eu fosse ter com os puritanos e com Martyn LLoyd Jones. Exatamente com estas palavras. Por incrível que possa parecer, até então, nunca havia ouvido falar sobre os puritanos e LLoyd Jones. Mais tarde, fui impelido pelo Senhor a divulgar todo o material que havia produzido como fruto do referido estudo. Você pode ler e baixar estas mensagens nos meus seguintes blogs e site: http://livrosbiblia.blogspot.com.br/ Comentário dos livros do Velho Testamento https://www.legadopuritano.com/ https://spurgeonepuritanos.net/ https://jenyffercarrandier.wixsite.com
Número de vezes que este texto foi lido: 55568


Outros títulos do mesmo autor

Artigos Início, Meio, Fim e Recomeço – Parte 1 Silvio Dutra
Artigos Voltando às Origens – Parte 2 Silvio Dutra
Artigos Voltando às Origens – Parte 1 Silvio Dutra
Artigos Como Ir para o Céu Silvio Dutra
Artigos Santificação – Progressiva ou Instantânea? Silvio Dutra
Artigos A Adoração no Culto Público Silvio Dutra
Artigos Qual é a Nossa Parte? Silvio Dutra
Artigos Domínio do Pecado ou da Graça Silvio Dutra
Artigos Hebreus 1 - Versos 13 e 14 – P1 Silvio Dutra
Artigos Tabernaculando Silvio Dutra

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última

Publicações de número 11 até 20 de um total de 2088.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
Experiência com o Positivo Stilo One - Vander Roberto 58555 Visitas
Estupro é crime e não opção! - Vander Roberto 58459 Visitas
Anistia para a imprensa - Domingos Bezerra Lima Filho 58409 Visitas
A LUA É UMA FESTA - Saulo Piva Romero 58377 Visitas
Ganhei Na Loteria! - J. Miguel 58356 Visitas
O estudo da História é vital para não ser escravizado - Vander Roberto 58234 Visitas
Sucesso e Fracasso - Paulo R Rezende 58225 Visitas
LABIRINTOS DA SOLIDÃO - Darwin Ferraretto 58224 Visitas
O pensar é dialógico e dialético - ELVAIR GROSSI 58143 Visitas
Paralisação nacional nas universidades federais - Flora Fernweh 58088 Visitas

Páginas: Primeira Anterior Próxima Última