Clave de sol no teu braço,
diminuição de espaços
em nossa pele matrimonial.
Amor narrado em abraços,
se lapidando tal.
Descrito em algo mais,
na esperança cineasta de enredos reais,
passagens em delegacias legais,
ares adversos,
penhascos fatais.
Eu, diamante velho,
lapidado pela tua inquietude,
que me equilibra,
e me volta a literal juventude,
vejo desenhos bipolares do teu astral,
que restauram o meu mal,
rascunhando um bem vermelho,
rubi a francesa diante do espelho.
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