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Bandeja de prata.
Helena Regina Santarelli M. de Campos

Resumo:
Emoções da infância.

Até hoje me recordo o quanto me ensinou minha avó,com sua bandeja de prata,bulinho e açucareiro.
Para minha vida isso se tornou sinônimo de Honestidade.
Sem que ela soubesse,ela testava todos os dias a nossa honestidade.
Guardava seu dinheiro,em um rolinho de papel e colocava o rolinho dentro do bulinho da bandeja de prata.
Hoje eu herdei a bandeja.
Olho para ela todos os dias e a mantenho sempre limpa,brilhando e bonita.
Ao olhar para ela me recordo das inúmeras vezes em que recorri a minha avó,como último consolo para as coisas que eu queria e não podia ter.
E ela na imensidão do seu carinho,colocava o que tinha,para me dar uma alegria e a possibilidade de me fazer um pouquinho feliz.
Vó,preciso um dinheirinho para comprar um baton?
Pega,no bulinho de prata!
Vó,minha mãe não pode pagar o curso de corte-costura que eu quero tanto?
Vá e pega no bulinho de prata!
E,assim sucessivamente iam aparecendo coisas que eu queria e não podia.
Com certeza ela sabia quanto de dinheiro havia no bulinho.Mas eu, criança que era, poderia ter tentado, me aproveitar e pegar mais, do que o necessário.Mas.com sua abertura ,bondade e disponibilidade ela nos ensinou, a sermos profundamente HONESTOS.
Pois,ela nunca se queixou ,de que algum neto,tivesse retirado mais do que ela havia estabelecido.
Hoje adultos que somos ,podemos analisar toda beleza de seus gestos.
Dentro do seu muro de AMOR, criou pessoas que sabem o significado da palavra HONESTIDADE.
Por isso que digo:que a avó é mãe duas vezes.
O que seriam das crianças em geral,se não fossem as avós?
Elas são mães que hoje têm disponibilidade de tempo.Que podem e querem na maioria das vezes fazer por seus netos o que não puderam fazer por seus filhos.
Só posso pedir a Deus que tenha consigo o espírito de minha querida avó Anita.


Biografia:
Helena Regina Santarelli M. de Campos Pedagoga especialista em Educação Infatil.
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