Tudo parecia transcorrer na mais absoluta paz,
Porém uma ideia mirabolante
me levou para junto de ti
E a partir de então acabou-se o meu sossego.
Eu me entreguei às armadilhas
que me foram impostas pelo cruel destino
Me entreguei de corpo e alma àquele momento
E desfrutei daquele prazer momentâneo
Que agora repercutem na minha vida...
Pobre de mim!
Queria apenas saber como era
E agora não consigo mais parar,
É como um vício que me obriga
A desejar cada vez mais.
Tento fugir, mas meu passado me persegue
Escondido nas profundidades de meu peito
Que agora chora.
Vivi tudo, tive inúmeros prazeres,
Atingir o limite máximo de meus princípios
E agora tento apagar tudo
Mas não consigo... Estou viciado sim, confesso.
Mas tem que haver um remédio,
Talvez um novo amor,
Uma nova paixão,
Ou quem sabe algo que destruísse
Essa droga no meu peito.
Estou ferido por dentro,
Mas ainda estou intacto por fora – é o que eu penso.
Vou me curar, vou ser feliz novamente,
Quer dizer, vou ser feliz verdadeiramente
Porque a felicidade que hoje inunda meu peito
É uma felicidade triste,
Que ri de mim, por eu ser fraco.
Eu ainda rirei, desta vez feliz de verdade
E sairei deste mundo,
Porque eu sei que meu mundo não é esse.
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