Afagas uma rosa
E dizes sorrindo,
Entras numa prosa
- a rosa se abrindo -,
Feita flor formosa,
Exala perfume,
Pondo o lume
Nos olhos ávidos
Do rosto amante,
Desfeito em ternura
Em teu semblante:
A voz que é pura,
O hálito de essência,
O gesto sutil,
Na resplandecência
De tua graça
Tomada de graça
Toda ela juvenil!
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