Segundo o dicionário de língua portuguesa Aurélio, amor significa afeição viva por alguém ou por alguma coisa, porém amor não se restringe a uma simples denominação lingüística de uma palavra, claro que no sentido de afeição a alguém, pois contemporaneamente falando, amor por coisas terrenas nos sobra aos montes.Alem disso amor também significa sentimento apaixonado por pessoa de outro sexo (ou não), ou seja, aquele velho e bom coração batendo acelerado, a mão fria e o frio na barriga, é bom sentir-se assim. Vive- se em um mundo que faz vezes de cão, portanto falar sobre amor soa no mínimo démodé.
Sem seguir a fio a explanação lingüística, cada um tem sua própria definição desse ilustre sentimento, o rapaz garanhão pode muito bem pensar que amar é o numero de meninas que ele pega em uma noite, ao contrário do que pensa o ultimo romântico, amar para este significa entregar-se de corpo e alma a pessoa amada, surge então a idealização da mulher amada, tão vista na época da literatura romântica brasileira.
Sem falar no amor platônico, esse amor que sentimos pelo coleguinha de aula, sem nenhum interesse a mais, só pela vontade de estar perto e tocar, coisa boa de infanto-juvenil, este que deixa as piores horas as mais felizes: a hora de pegar o ônibus lotado, acordar de manhã cedo só pra chegar mais de pressa na escola e encontrar aquele sorriso encantador que parece limpar as retinas de tão luminoso que é.
E o amor incondicional, do papai e da mamãe, da vovó e do vovô, da mana e do mano, esse amor que segue a risca a musica “povolar” : agente briga, agente chora mas a gente se ama. Não tem nenhuma restrição, pode ser feio, ser bonito, mas ama-se sem nenhuma condição. É de parar e pensar, como um amor pode ser grandioso dessa maneira.
Enfim, amor por amor, chega-se a conclusão de um sentimento universal ao qual todos incluem-se, sem mais nem por que, não tem para onde fugir, todos sentimos amor nem que seja por um lápis. E sempre é bom conservá-lo e passá-lo adiante, pois a satisfação é sempre maravilhosa!
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