Eu era ínfimo vibrando entre as forças do espaço...
Atravessando amplidão, em longa e ansiosa espera...
Molécula pousei... Preso, era.
Misturado em sal em montões de algas.
Por décadas vivi entre as salmouras em movimentos aleatórios...
Sofri na água densa e amei nas águas limpas e leves...
Depois fui bicho, inato e intuição do bruto
Achei a razão e avancei passo a passo...
Guardei por muito tempo o comportamento dos macacos...
Pondo fé nas mãos e mais luz nos olhos,
Para lutar e urrar então entende-las
Hoje homem que sou pelo foro de Deus
E vivo de corpo em corpo procurando aprimorar meu destino...
Para que eu possa aproximar do clarão das estrelas...
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