Ao meu amor basta teu jeito
para tua liberdade, bastam minhas asas.
Desde minha boca chegará até o céu
o que estava dormindo sobre tua alma.
E em ti a ilusão de cada dia.
Chegas como o sereno olhar.
Escavas o horizonte com tua ausência
Eterna presente- fuga de um ventar .
Eu disse que cantavas no vento
como os pinheiros e como os hastes.
Como eles és sábia e taciturna.
e prontamente, como uma viagem.
Acolhedora, eis um novo- velho caminho.
Te povoa ecos e vozes nostálgicas.
eu despertei de mim velho um menino,
por vezes, de eu emigram e fogem
aves que transitam em tua alma.
Em ti estavas tu, o meu caminho, minha razão, meu crer, ainda que, por vezes, descrente nesse difícil viver.
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