garrafa debaixo do braço,
um cachorro ao lado,
um corpo estirado no chão,
parece !
o fim de uma estação.....
estação deserta,
que o corpo desperta,
lambido pelo seu amigo,
ele manifesta-se.....
mais não inquieta,
pois se vê uma aberta,
vem tomar na certa.....
trago que adora,
mais sabe ele,
que esta!
no fim da aurora.....
aurora esta,
que tanto fala-se,
de tanto beber,
acabou numa vala.....
seu melhor amigo!
veio de novo!
lhe lamber,
para aquele ébrio,
reviver.....
12.12.1996
poetamigo
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