casebres de açafrão,
ouviu-se o repipocar,
tiros e gritos,
ninguém à espiar......
na favela humilde,
veio alguém comandar
cativou aos moradores,
por eles sobrejulgar.....
o choro da noite,
soa !
com o vermelho sangue,
cenários incandescentes
de ocres retumbantes......
religiosidade !
ficou esquecida,
em raça de povo !
quem conseguiu aguentar
foi oprimido,
aquem veio reclamar...
ética sem formação,
rodeou bairros nobres
favela então formou.....
ricos e pobres !
uns ao lado dos outros,
verde-amarelismo de terra
em diferença
de um povo errante.....
30.05.2001
poetamigo
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