Eu tenho medo do cara
Quando ele me encara
Com brutalidade me para
Pois sua mente não sara
Um atrevido, um pária
E meu coração dispara
Sua moral é precária
E a justiça, sua adversária.
Por que alguém não o cala?
Por que ele é assim, tão canalha?
Se sua vergonha resvala
Por que então preservá-la?
De que adianta a falácia?
Se não há nenhuma eficácia
Pois o pária amordaça
E nem sequer disfarça
E ele ainda mete bala
Assim qualquer um perde a fala
Covardia pertinente ao pária
Maldade, sua indumentária.
Mas alguém matou o cara
E mal não mais fará
Tampouco lenda será
Pois dele ninguém se lembrará.
Eis que surge outro pária
E meu olho se arregala
E em coro se fala
Por favor prendam o cara!
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