Flor de cheiro alma em devaneio
A terra me tem agora, raízes cruzam meus ossos. Caixão fraco dos meus destroços, ela é mãe de familia agora.
Levei-me nas horas que o tempo me consumiu, a infelicidade que tive me despiu. Levou a minha pele, a minha carne e depositou meus restos mortais no cofre de corpos. Ela esta sendo amada nas lembranças de mim, em frações de segundo ela me esquece. Chora de vez enquanto da perda do meu amor entanto, e que não deixei nem uma semente semeada. Em teu ventre que gerasse para vida, o vazio te iludiu de meu vão. Que no meu frio de solidão, estas sempre a onde eu estive e passei mais de tua boca eu mendiguei. Os teus beijos eu não beijei, você chora baixinho, são lagrimas escondida de mim tantas que vieram. Mais eu vivia pra ti fazer sorrir. Tu ainda vives na graça que eu sempre quis que vivesse o bastante, até o ultimo estante.
Você beija o meu nome na lápida, documentos meus inválidos pertence doado aos semelhantes. Deixe seu coração para o seu alguém que esta agora, não se iluda mais queria! Casei com o fim, já dei a despedida. Atravessei a partida, reviva a sua vida. O amor que eu sentia foi comigo com para alma subiu. Sem mim você vive, sem ti, ai eu não agüentaria. Sejas forte deixe o meu silencio, eternamente não sei. Só lembre de mim como eu era nos dias de todos os santos. A tristeza repentina que enfraqueceu meu coração, levou uma preciosa carga de sentimento e desabou.
Estava nas pregas do destino nos bordões do ensino que eu iria morrer de amor. Não foi sua culpa só não me amava quando ainda estava com luz de vida, mais ela se apagou com assopro da morte.
Você sentiu o vazio que ficou sem mim, chorava e ainda chora é o amor desdenhando que encontrou a saída de seu coração. Sentimentos de amor que estava escondido, que se revelou tarde demais para voltar atrás. Não chores mais deixe meu vazio em paz, eu morri de amor doeu demais.
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