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DÍVIDAS BANCÁRIAS – COMO SE LIBERTAR!
ANDRE MANSUR BRANDAO

Dinheiro não traz felicidade, mas certamente a falta de dinheiro representada pelas dívidas, traz a infelicidade. Acreditem, milhões de brasileiros ficam sem dormir por causa das famigeradas dívidas. E certamente as dívidas bancárias e de financeiras são as que mais oneram os bolsos e a paz dos consumidores.
O processo de endividamento pode ser lento e traiçoeiro. Na maioria das vezes, começa com um erro de avaliação sobre a capacidade de pagamento de determinado bem. Como por exemplo, compra-se um carro, avaliando-se, apenas, o valor da prestação, esquecendo-se, todavia, de que um carro é como se fosse uma segunda família e, como tal, vem com um série de despesas anexas, como manutenção, combustível, seguro, dentre outros.
Há outras dívidas que surgem em momentos de emergência, como por exemplo, doenças, que podem literalmente destruir as finanças de uma família. Assim, quem não tem uma reserva para esses momentos, certamente vai ficar endividado.
De qualquer forma, a boa notícia é que estar endividado não é a pior coisa do mundo. Ou melhor, a dívida é uma doença que tem cura! Mas é preciso muita determinação, muita organização e, principalmente, muita calma! Isso mesmo: o mais importante em um processo de endividamento é ficar calmo!
Já vi pessoas afogarem-se em piscinas de verdade, de 1,5 metros de profundidade, quando a sua altura era mais do que suficiente para ficarem de pé e nada acontecer-lhes. O que os fazia afogar era o desespero. Da mesma forma, boa parte das pessoas afoga-se em dívidas devido à perda da tranquilidade ao lidar com esse momento tão difícil.
Uma pequena dívida, se não tratada de forma organizada, pode virar uma imensa bola de neve, já que os bancos cobram juros compostos sobre os saldos devedores. E juros compostos são um dos maiores males da humanidade. Por isso, antes de sair pagando prestações menores com limites do cartão de crédito ou do cheque especial, a pessoa deve analisar as taxas de juros e ver se há outras possibilidades.
Hoje, vivemos um momento de aparente redução das taxas, com o bancos oficiais diminuindo drasticamente seus spreads (o lucro dos bancos). Isso possibilita uma saída chamada portabilidade, que nada mais é do que a transferência de dívidas de uma instituição financeira para outra, mas com taxas de juros bem mais saudáveis.
Além disso, detectada a impossibilidade de saldar suas dívidas com seus salários ou rendimentos, existe sempre a saída judicial, quando o montante do saldo devedor pode ser discutido e radicalmente reduzido, principalmente em casos de cartões de crédito e de cheques especiais. Cobranças abusivas em contratos de financiamento também podem – e devem- ser questionadas.
Antes de sair destruindo o patrimônio próprio (e dos parentes, primeiras vítimas de quem precisa de dinheiro), é importante tentar organizar-se e avaliar sua capacidade real de pagamento ou, até mesmo, concluir que as dívidas são impagáveis, mas que podem ser objeto de discussão judicial, contando assim com fortes reduções que viabilizariam seu pagamento.
Mas, tão importante quanto tomar os remédios para esse grande mal que acomete o País (e o mundo) é saber exatamente o momento de tomá-los, já que, se demorar demais, a “infecção” pode espalhar-se e decretar a falência financeira de uma pessoa ou de uma empresa.
Concluo, deixando uma mensagem para quem já esta muito endividado e vem sendo cobrado de forma abusiva pelos bancos e financeiras: não deixem que empresas cobradoras, que vivem da exploração legalizada dos juros compostos, destruam algo que é tão importante quanto nossa saúde física: a auto-estima! Dever não torna ninguém pior do que os outros. Acreditem, todos podem passar por isso e certamente alguém perto de você está sofrendo desse mal. Mantenha a calma, tenha fé em Deus e, se for o caso, procure seus Direitos!

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