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Baratinha cor de rosa.
Helena Regina Santarelli M. de Campos

Resumo:
Devaneios da autora sobre uma suposta baratinha cor de rosa.

Vivia em uma terra distante um casal de BARATINHOS que eram um barato!
Tinham tudo nesta vida, mas não tinham filhinhos.
Dona Barata coitada andava sempre tristonha, pois trabalhava na escola, lá das baratinhas.
Todo dia bem cedinho ela se levantava e ia para o trabalho cuidar de outras baratinhas. E todas eram tão lindas com seus vestidos rosados, mas só ela que não tinha a sua baratinha para dar seus cudados.
Pensava e pensava e foi falar com o doutor, mas era coisa difícil era melhor esperar o calor.
Sabe-se minha gente que o verão é uma época de muita descontração e hora também de muita transformação.
Mas parece que Sr. Barato não queria ajudar.
Filho dá muito gasto e também muita canseira, carrega pra lá e pra cá, dá uma bruta trabalheira.
Mas é que aquele dia na hora que acordou o Sr. Barato viu nos olhos da Dona Barata uma tristeza tão grande que falou:
- Sabe minha linda eu vou colaborar, com tudo ao meu alcance e se for necessário vou tomar até injeção que isto eu não gosto não.
Aquele foi um dia feliz pois brotou a ESPERANÇA no coração da pobrezinha Dona Barata e ela vivia feliz até cantava sózinha.
E foram os dois abraçadinhos pra falar com o doutor:
- Acho que vai ter jeito sim! disse o doutor Barato.
Mas não é que nesta vida tudo tem o seu jeitinho e a Dona Barata conseguiu ficar com barriguinha e esperar sua Baratinha!!!
Ôpa mas que alegria contavam pra todo mundo:
- Nós vamos ter um filhinho, mas é muita ALEGRIA!
E assim foi se passando até que chegou o momento: NASCEU a Baratinha, e ela era rosada e muito bonitinha.
A vovó Barata, mais que depressa já tratou do enxoval e tomou uma carona num avião pra aquela terra distante e foi visitar a sua linda netinha que tinha nascido.
Mas não é que aquele dia estava toda de rosa! Com um seu vestidinho estampado e toda encolhidinha no colo de sua mamãe que chorava de tanta felicidade... e o papai Sr. Barato que filmava esta ocasião ria todo contente e de peito estufado e dizia:
- Esta é a minha filhinha, mas não é mesmo linda a minha Baratinha!?




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regina.machado@hotmail.com

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Um abraço,
Helena Regina.




Biografia:
Helena Regina Santarelli M. de Campos Pedagoga especialista em Educação Infatil.
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