Brilha,brilha estrelinha,
Brilha lá no céu,
Eu queria ser menino,
Menino de verdade.
Então poderia sair,
Daquele canto da loja,
Onde tinham me deixado.
Fiquei alí bem quietinho.
Até que alguém me encontrasse.
E pudesse os seus olhos,
Brilharem como criança,
Trazendo na lembrança,
Estórias de sua infância.
E não é que de repente,
Alguém me avistou:
- Olha que lindo PINÓQUIO!
E os seus olhos brilharam,
Feito uma criança,
Como nos contos de fada.
- Ele é todo de madeira,
Seus braços articulados,
Seu chapéu, sua gravata,
Tudo igualzinho,
como nos contos de fada.
E eu fiquei alí a espera,
que alguém me comprasse,
E visse minha beleza
Pois sirvo para enfeitar,
A alma de muita gente.
Gente que já cresceu,
Mas se lembra com saudades,
da história do Gepeto.
Coitado do bom velhinho,
se sentia tão sozinho,
que achou que ao criar,
um boneco de madeira,
nunca ia o deixar.
Mas como tudo na vida,
entram aí os desejos,
de ser sempre na vida
aquilo que não podemos.
Entra aí a fantasia
que usamos todos os dias,
para não viver com dureza.
Entram os contos de fada,
o mundo do faz de conta,
Minha avó sempre dizia:
- Menina não minta não,
senão o nariz vai crescer!
Levei o boneco para casa,
e o olho todos os dias,
Voa, voa pensamento,
me trás boas lembranças,
Do meu tempo de criança...
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Helena Regina.
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