Viver,
como a grandiosidade
do mar:
agressivo,
se devolve mágoas
à areia;
terno,
quando lambe os pés
dos namorados
e clareia de espumas brancas
o luar.
Viver,
como o mar,
sem ultrapassar
o limite do poder,
fazer das marés,
dos altos e baixos,
das subidas e descidas,
uma forma de firmar os pés
e subir, muito mais,
do que descer.
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