Brasil, fim de verão de 2012, liga-se o aparelho de tv digital, o computador com Internet de banda larga e percebe-se que a vida rotineira de muitos brasileiros parece que está mudando. Será?

Muitos cidadãos conseguem ler jornais e revistas impressas em papel, online, blogs de fofocas e buscam diversas fontes de informações. Os assuntos já não são os mesmos: o consumismo e mania de grandeza parecem desmoronar nos Templos dos Faraós de Brasília Teimosa. O petróleo, Petrobrás, Chevron, PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro, presidente Dilma, sucessão presidencial, Big Brother Brasil 12 e outros temas, fazem o Brasil Brasileiro parecer o país da nova realidade que já convive com as incertezas.

Analisando-se todos os erros e acertos - na busca do desenvolvimento - nos últimos anos, percebe-se que a teimosia brasileira, e falta de planejamento e diálogo, não levarão a nenhum pódio. Muitos brasileiros correram atrás de cursos profissionais, reconhecimentos pessoais, ficaram noites sem dormir, finais de semana formatando projetos e compraram o que não podiam! A dívida pessoal per capita virou tragédia nacional. Tudo isso valeu à pena?

Novas perspectivas nas áreas de trabalho aparecem e somem todos os dias. Não serão miragens do deserto do Saara? Como lidar com essas ilusões e ondulações sociais? Como começar ou recomeçar uma nova vida, em um mundo tumultuado por concorrências desleais, jogos de amizades em troca de interesses políticos, intelectuais, financeiros, ou mesmo: poder pelo poder, exposição da vida privada e degradação moral. O que é um ser humano amoral?

Será que vale à pena a correria em busca de automação e de auto-suficiência em bens de consumo? E as brigas diárias por domínio da tecnologia de ponta e a falsa sensação de bem-estar individual e coletivo? O tempo diz a hora certa das mudanças. Uma pausa na vida de cada cidadão e alguns minutos de reflexão, para o entendimento das palavras limite e ética, poderá ser o caminho de uma nova forma de viver e o verdadeiro motivo da construção de civilizações não-materiais. O Brasil caminha para uma ficção ou realidade?

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