Login
E-mail
Senha
|Esqueceu a senha?|

  Editora


www.komedi.com.br
tel.:(19)3234.4864
 
  Texto selecionado
Caos Interior
José Ernesto Kappel

por um
questão
de ordem,

peço a
palavra
sem direito
a qualquer
perdão.

na época
foi fácil fazer
azul-e-branco,
sem ranço!

difícil agora
a confusão
de dizer.

tenho dúvidas
de seu
sexo
pessoal!

ora ela diz
que
sim !
ora
nega,
pelo não !

afinal você
veio por
amor
de cozer
ou amor
de fazer?

pergunta ela,
sem ao
menos dizer,
quantos
filhos
dela
eu tenho?

mas neste dia
de festa
sem reza,
desejo aos
nubentes
que saiam logo
deste
ambiente
de abraço.

porque
de abraço
morreu o zé-
de-fora,
e, deixou,
a mulher sozinha
e de cócoras,
em plena
noite de núpcias,
mas rodeada
de rainhas.

descobri
mais tarde,
são
nossas santas
vizinhas
badaladas !

mas este
negócio
de abraço,
é pra gente
de flanco,
ou de político
miguêz,
feito de aço,
ou feito
gerente
de banco:
quando vê
a gente
vê também
a dinheirada
do freguês.

pois
aparecido
tinha
uma prima
de fazer
rés
até no
furgão.

mas, um dia
fui
eu lá comprar,
e sai correndo
- muito azar ! -
só porque
eu já ia
dela,
a saia
levantar !

fui
fruto,fruta,
sobremesa,
antepasto,
figura
social,
permutável,
indiferente,
hoje sou
apenas
retrato
amarelado
na parede,
nada
viável.

esta história,
de fazer
boneco,
está mal contada
e fui pra
ela perguntar
que história
é essa
de fazer
escondido?

ela disse:
tal coisa
eu faço
rindo,
mas só pra
quem
eu gosto
de meter
com filhinho.


fui também
ao parque
com a batista
e ele comeu
pipoca
e
batata
doce.

na hora
que fui eu,
entrei!

fui tentar
comer
vestido
assado
e levei
algo
parecido
como um
grande e
enternecido:
panacho
na cara
já fenecida !

e, assim,
desejo aos
nubentes
que saiam logo
deste
ambiente
de abraço,
porque
de encosta
aqui, e aperta
lá,
morreu o
zé das zócoras
e deixou
a mulher sozinha
e de cócoras,
na noite de núpcias
das rainhas.


pois a vida
passa rápido...
e
venham todos
depressa:

armo minha cama
só mais uma vez,
pra minha
querida ama,
de azul-tez,
que se encobre
na madrugada
com
cobertores
de três
homens,
e uma mulher
sem lei.

é fatal!
todos
comem!

e é com
prazer
que
da flor
desfaço
e armo
do laço
um ramo,
que pede
um
abraço
e um
beijo
de amante
de laço.

pois a
a amante
me deixou:
e fui
contar
tal história
de ventre
muito querido
e acabei
- olha ! -

de queixo quebrado,
mas querido,
e o membro
todo ferido !

história louca!
pobre zeus!
morreu
sem toca !
neste caos
de versos
roucos.

um caos!

Número de vezes que este texto foi lido: 53037


Outros títulos do mesmo autor

Poesias O Corcel, a Areia e o Vento José Ernesto Kappel
Poesias Zero no Escuro José Ernesto Kappel
Poesias Coisas Ao Contrário José Ernesto Kappel
Poesias Puro Brandy José Ernesto Kappel
Poesias Santuário do Coração José Ernesto Kappel
Poesias E Se Tudo Fosse Azul ? José Ernesto Kappel
Poesias José Ernesto Kappel
Poesias A Taça e o Vinho José Ernesto Kappel
Poesias Coisas Perenes José Ernesto Kappel
Poesias É Sobre Hoje José Ernesto Kappel

Páginas: Próxima Última

Publicações de número 1 até 10 de um total de 464.


escrita@komedi.com.br © 2024
 
  Textos mais lidos
JASMIM - evandro baptista de araujo 69025 Visitas
ANOITECIMENTOS - Edmir Carvalho 57928 Visitas
Contraportada de la novela Obscuro sueño de Jesús - udonge 57565 Visitas
Camden: O Avivamento Que Mudou O Movimento Evangélico - Eliel dos santos silva 55849 Visitas
URBE - Darwin Ferraretto 55133 Visitas
Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls - Caliel Alves dos Santos 55086 Visitas
Caçando demónios por aí - Caliel Alves dos Santos 54968 Visitas
Sobrenatural: A Vida de William Branham - Owen Jorgensen 54907 Visitas
Coisas - Rogério Freitas 54841 Visitas
ENCONTRO DE ALMAS GENTIS - Eliana da Silva 54835 Visitas

Páginas: Próxima Última